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Goldman Sachs corta avaliação dos CTT devido a metas mais exigentes da Anacom (act)

Os CTT foram alvo de mais um corte de avaliação. Desta vez foi o Goldman Sachs que reduziu em 20 cêntimos o preço-alvo da empresa liderada por Francisco Lacerda.

Miguel Baltazar/Negócios
Sara Antunes saraantunes@negocios.pt 22 de Janeiro de 2018 às 15:03

O Goldman Sachs cortou a avaliação dos CTT em 20 cêntimos, ou 4,65%, para 4,10 euros. A recomendação foi mantida em "neutral".

 

Os CTT têm sido alvo de vários cortes de avaliação nos últimos meses, muito devido à revisão em baixa de estimativas avançada pela empresa.

 

A nova avaliação do Goldman Sachs confere às acções da empresa liderada por Francisco Lacerda um potencial de subida superior a 16,5% face à actual cotação (3,516 euros).

 

Numa nota de "research", a que o Negócios teve acesso, o banco de investimento salienta que grande parte dos benefícios que a cotada vai alcançar com o programa de corte de custos vai ser anulada com a recente decisão do regulador, de impor metas de serviço mais exigentes.

 

Os CTT calculam que o plano de reestruturação terá um impacto positivo de 40 milhões de euros em 2020. O Goldman Sachs estima que a decisão da Anacom vai ter um impacto negativo de 25 milhões de euros no EBITDA de 2020, "anulando grande parte dos benefícios com o programa de eficiência".

As acções dos CTT fecharam a cair 3,41% para 3,514 euros, reduzindo a menos de 1% a subida desde o início do ano. Isto depois de 2017 ter sido "negro" para o desempenho bolsista dos CTT, ao perderem mais de 45%, num período em que o PSI-20 somou mais de 15%.

(notícia actualizada às 18:20 com informações da nota de "research". Título alterado)

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro. 

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