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CaixaBI corta preço-alvo da Galp para 12,40 euros (correcção)

O banco de investimento reviu a avaliação para a petrolífera após a apresentação da estratégia da petrolífera aos investidores. A recomendação caiu para "acumular".

Bruno Colaço/Correio da Manhã
18 de Março de 2016 às 10:16
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O CaixaBI reviu em baixa o preço-alvo para as acções da Galp Energia de 12,70 para 12,40 euros, ainda assim acima da cotação actual da petrolífera. E desceu também a recomendação de "acumular" para "comprar", isto depois da apresentação aos investidores realizada pela empresa em Londres. 

O analista Carlos Jesus explicou que a actualização da avaliação "incorpora não só a nova informação" dada pela empresa, "mas também o nosso cenário para o preço do Brent de 38 dólares por barril em 2016, 48 dólares em 2017 e 60 dólares em 2018". Ou seja, uma visão mais negativa para as cotações da matéria-prima.

A Galp Energia anunciou uma revisão em baixa do investimento. O CaixaBI considera, no entanto, que "o ajuste em baixa do investimento não terá repercussões visíveis ao nível do crescimento da produção de crude".

Em relação à remuneração aos accionistas, que a Galp conta manter em 0,50 euros por acção a partir de 2016, Carlos Jesus defende que "é uma medida com sentido e natural, dadas as necessidades de investimento futuras e a actual conjuntura de preços de petróleo baixos". Acrescenta que encara a Galp "como uma aposta no crescimento e não no dividendo, dadas as expectáveis necessidades de investimento para expandir a produção no pré-sal".

O CaixaBI entende que "a gestão continua a apresentar uma estratégia conservadora para os próximos anos, o que acreditamos que é mais correcto a fazer". E conclui que "continua com uma perspectiva positiva para a empresa, dada as suas perspectivas de crescimento únicas e o perfil defensivo (ainda tem elevada exposição à refinação) no actual ambiente de baixos preços do petróleo".

As acções da Galp deslizam 0,22% para 11,525 euros.

(Notícia corrigida às 10:50. A avaliação foi revista em baixa e não em alta, e o mesmo aconteceu com a recomendação que baixou de "comprar" para "acumular")

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