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Caixa BI prevê que BCP reduza prejuízos para 36 milhões de euros no segundo trimestre

A nota de “research” publicada pelo Caixa BI, já tendo em conta o aumento de capital de 2.250 milhões de euros, prevê uma diminuição dos prejuízos do BCP. Os analistas reviram em alta a recomendação para as acções do banco liderado por Nuno Amado, mas cortaram o preço-alvo.

Miguel Baltazar/Negócios
22 de Julho de 2014 às 19:41
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A nota divulgada esta terça-feira pelos analistas do Caixa BI relativa ao BCP estima uma redução dos prejuízos do banco liderado por Nuno Amado de 41 milhões de euros, no primeiro trimestre, para 36 milhões de euros neste segundo trimestre.

 

A análise do banco de investimento da Caixa Geral de Depósitos, que já toma em linha de conta a conclusão com sucesso do aumento de capital no valor de 2.250 milhões de euros, prevê também a continuação duma dinâmica positiva na evolução dos lucros do BCP que apresenta já na próxima segunda-feira, após o fecho da bolsa, os resultados referentes ao segundo trimestre.

 

Esta evolução positiva beneficiará da devolução de 400 milhões de euros ao Estado português de instrumentos de capital contingente ("Cocos"), refere a nota.

 

O Caixa BI prevê ainda que o BCP venha a beneficiar da venda de parte das obrigações de dívida pública que mantém em carteira, designadamente portuguesa, valor que deverá ficar, no entanto, abaixo do montante arrecadado no primeiro trimestre. Neste sentido, o Caixa BI acredita que haverá uma queda, face ao trimestre anterior, de 5,4% dos lucros operacionais.

 

Em jeito de conclusão a nota de "research" refere que espera que os números relativos ao segundo trimestre não demonstrem uma alteração significativa face ao já registado nos primeiros três meses do ano. Assim, prevêem que os lucros continuem a recuperar de forma paulatina.

 

A melhoria das perspectivas económicas para Portugal também deverá contribuir para a evolução positiva do BCP, factor que deverá contribuir, referem os analistas do Caixa BI, para acelerar o reembolso dos "Cocos" ao Estado português.

 

Tendo em conta todos estes aspectos, a unidade de "research" reviu em alta a recomendação do BCP de "acumular" para "comprar". No entanto, baixou o preço-alvo de 22 cêntimos para 13 cêntimos por acção, o que lhe confere um potencial de valorização de 25,12% face à cotação de fecho desta terça-feira de 10,39 cêntimos.

  

 

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