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Caixa BI espera que lucros da Mota-Engil tenham mais que quadruplicado

A favorecer os resultados da construtora no semestre estiveram a venda da Tertir aos turcos da Yildirim (contabilizada no primeiro trimestre) e a alienação da Indáqua ao grupo Miya, que ficou concluída no segundo trimestre.

26 de Agosto de 2016 às 18:30
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Os lucros da Mota-Engil no primeiro semestre deverão ter mais do que quadruplicado em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando 56 milhões de euros - comparado com 13 milhões de euros um ano antes - , refere uma nota do Caixa BI a que o Negócios teve acesso.

 

A suportar o crescimento naquele período terão estado itens extraordinários, como o encaixe de 60 milhões de euros com a venda de 50,06% da Indáqua (que terão gerado ganhos de 20 milhões de euros), a acrescentar a 64 milhões de euros que já tinham sido registados no primeiro trimestre com a venda do negócio de portos e logística aos turcos da Yildirim.

 

O banco de investimento estima que as vendas do grupo tenham crescido 3%, sustentadas pelo crescimento de 24% do negócio na América Latina, e com a Europa e a África a registarem variações negativas. O EBITDA (ganhos antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) terá crescido 6% devido ao contributo positivo da incorporação da EGF.

 

Já o EBIT (ganhos antes de juros e impostos) da empresa liderada por Gonçalo Moura Martins (na foto) deverá por outro lado ter recuado 6% devido a depreciações e a reflectir a compra da EGF.

 

A empresa apresenta resultados na próxima terça-feira, 30 de Agosto, antes da abertura dos mercados. O Caixa BI diz que estará atento ao desempenho da actividade em África, tendo em conta o ambiente adverso - nomeadamente em Angola, motivado pela queda dos preços do petróleo - e ao ritmo de crescimento do negócio na América Latina, bem como à evolução da dívida líquida. A geração de cash-flow é outro dos itens sobre os quais os analistas esperam ter mais desenvolvimentos.

As acções da companhia encerraram a sessão desta sexta-feira com a maior valorização do índice - mais 3,28% para 1,73 euros -, a recuperar de mínimos de um mês. O Caixa BI mantém tanto o preço-alvo - 3,10 euros - como a recomendação - "Comprar" - para o título. 

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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