O BPI Equity Research actualizou o preços-alvo da maioria das 19 cotadas portuguesas que acompanha, sendo que reduziu a avaliação de mais empresas do que as que aumentou.

Ainda assim a perspectiva geral do BPI é positiva, já que atribui recomendação de "comprar" a 15 das cotadas, sendo que três delas (Altri, CTT e Sonae SGPS) estão mesmo na lista das cotadas favoritas ("CoRe Buy"). Face à cotação de fecho de segunda-feira, 19 de Janeiro, os novos preços-alvo atribuídos pelo BPI apenas incorporam potencial de queda em três situações (Teixeira Duarte, EDP e Jerónimo Martins).

Cofina, Impresa e Sonae Capital são as cotadas que apresentam o maior potencial de valorização (superior a 100%), sendo que tendo em conta os preços-alvo atribuídos, 14 cotadas apresentam um potencial acima de 10%. O potencial médio das 19 cotadas é de 36%.

O BPI elevou os preços-alvo de quatro cotadas (Altri, Ibersol, REn e EDP Renováveis) e cortou as avaliações de seis (Galp Energia, EDP, Semapa, Sonae Capital, Portucel e Jerónimo Martins). A cobertura da Nos foi reiniciada com um preço-alvo de 6,30 euros e a avaliação de oito cotadas ficou inalterada.

Estas novas avaliações do BPI surgem num relatório publicado esta segunda-feira, a que o Negócios teve acesso, com as perspectivas do banco para as cotadas da Península Ibérica. No estudo o banco realça que cortou as avaliações em 3%, passando as cotadas que analisa a apresentarem um potencial médio de 20%.

O BPI aponta que, apesar da Europa viver um contexto de "incerteza" devido às várias eleições que vão ter lugar este ano, as economias ibéricas estão com um "desempenho bastante razoável, regressando ao crescimento em 2014 e devendo melhorar em 2015".

Para as "top picks" do BPI entraram a Ferrovial, Grifols, Melia Hotels e o Banco Sabadell, enquanto saíram o Dia, Liberbank, Repsol e Tubacex, além da EDP Renováveis.