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JPMorgan retira 2,5 euros ao preço-alvo da Jerónimo Martins

O banco de investimento está mais pessimista para a actividade da Jerónimo Martins na Polónia, apontando agora para uma estagnação das vendas no próximo ano. A revisão ditou uma descida de 23% na avaliação das acções.

Miguel Baltazar/Negócios
06 de Outubro de 2014 às 15:40
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O JPMorgan reduziu o preço-alvo das acções da Jerónimo Martins, de 11,00 para 8,50 euros, mantendo a recomendação de "neutral" para os títulos, já que a nova avaliação incorpora um potencial de subida de 3%.

 

O corte na avaliação, de 2,5 euros, ou 23%, justifica-me pelas perspectivas mais sombrias para a actividade no mercado polaco. O banco de investimento, num research com data de hoje a que o Negócios teve acesso, antecipa que as vendas comparáveis vão estagnar em 2015, a Biedronka vai abrir 200 lojas e a margem EBITDA descerá para 6,75%.

 

Antes o JPMorgan antecipava um crescimento de 2,5% nas vendas comparáveis na Polónia, que a empresa inaugurasse 200 lojas Biedronka e uma margem EBIDTA 37 pontos base superior ao agora antecipado.

 

O banco adianta que os problemas na Biedronka devem-se à combinação de um conjunto de factores cíclicos de mercado, como a deflação, e da própria empresa, como a difícil adaptação a alguns locais urbanos.

 

Quanto aos resultados do terceiro trimestre, o JPMorgan antecipa a persistência de tendências fracas para as vendas e a continuação da pressão sobre as margens da Biedronka.

 

Para o mercado português, o banco estima uma evolução negativa nas vendas comparáveis do terceiro trimestre, o que compara com a subida de 2,7% no trimestre anterior. Já o EBITDA deverá apresentar uma variação nula.

 

Face a esta revisão de estimativas, o JPMorgan reduziu as estimativas de lucros para acção da Jerónimo Martins em 4% para este ano e entre 14 e 16% para 2015 e 2016. A nova avaliação das acções, de 8,5 euros, incorpora um rácio de 14 vezes entre a cotação e os lucros por acção previstos para 2015.     

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro. 

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