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Wall Street renova máximos históricos à boleia do petróleo

Os ganhos dos títulos do sector energético foram impulsionados pelas valorizações do preço do barril de ouro negro. Mas foi o tecnológico Nasdaq que mais se destacou nas negociações.

Reuters
15 de Agosto de 2016 às 21:16
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Os três principais índices bolsistas norte-americanos voltaram esta segunda-feira a coleccionar recordes máximos, ao fecharem com gannhos entre os 0,28% e os 0,56% numa sessão marcada pela apreciação dos preços do barril de crude e pela fraqueza do dólar.

Os ganhos evidenciaram-se sobretudo no sector tecnológico, cujo índice de referência – o Nasdaq – fechou a ganhar 0,56% para 5.262,02 pontos. O industrial Dow Jones somou 0,32% para os 18.636,05 pontos, enquanto o mais transversal dos índices, o S&P 500, registou a subida mais moderada, de 0,28% para 2.190,15 pontos.

A contribuir para o desempenho das acções norte-americanas está a valorização do preço do petróleo, perante especulação de que as principais potências produtoras possam vir a adoptar medidas de racionalização da produção, contrariando assim os sinais de sobreprodução mundial e ajudando ao aumento dos preços.

O barril de brent, que serve de referência às compras na Europa, somava 3,02% para 48,39 dólares, a ganhar valor pela terceira sessão, enquanto a unidade que transacciona em Nova Iorque, o West Texas Intermediate, acrescentava 2,99% para os 45,82 dólares. Nas três últimas sessões o preço das duas unidades reforçou-se em 9,85%.

Segundo a agência noticiosa estatal saudita, o ministro da Energia daquele país, Khalid Al-Falih, afirmou num comunicado na semana passada que as conversações com os membros exportadores de petróleo e outros produtores pode vir a desencadear medidas para estabilizar o mercado energético. 


O comportamento da nota verde reflecte, por outro lado, a percepção dos investidores de que a política monetária da Reserva Federal norte-americana poderá ser forçada a abrandar o ritmo de aumentos dos juros, perante os planos de estímulos às economias postos em marcha pelos pares da Europa (Banco Central Europeu) e do Japão, cujo crescimento continua a desiludir.

As actas da última reunião da Fed, que serão conhecidas quarta-feira, poderão trazer mais clareza sobre o ritmo de aumento de juros nos EUA. O Bloomberg Dollar Spot Index, que mede a performance da moeda norte-americana em relação a dez das suas principais pares, recua 0,2%.

Entre as maiores valorizações do dia em Nova Iorque estiveram os títulos da Apple, que fechou a somar 1,2% para os 109,48 dólares depois de a Berkshire Hathaway, detida pelo multimilionário Warren Buffett, ter reforçado a sua posição no capital da empresa da maçã, passando de deter 9,8 milhões de acções há três meses para 15,2 milhões no final de Junho.

(Notícia actualizada às 21:40 com mais informação)
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