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Wall Street no vermelho com queda do petróleo para mínimo de 2009

As principais praças dos Estados Unidos iniciaram a sessão em forte queda na última sessão desta semana, acompanhando a tendência de perdas acentuadas registadas pelo petróleo. Isto quando se aproxima a reunião da Fed.

Bloomberg
11 de Dezembro de 2015 às 14:48
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O índice industrial Dow Jones abriu a sessão desta sexta-feira, 11 de Dezembro, a ceder 1,14% para 17.375,0 pontos, acompanhado pelo tecnológico Nasdaq Composite que iniciou o dia a recuar 1,05% para 4.992,04 pontos.

 

Neste começo de dia marcado pelas perdas, também o índice Standard & Poor’s 500 abriu a desvalorizar 1,1% para 2.030,34 pontos.

 

Wall Street segue assim a tendência que está a ser determinada pelas fortes perdas registadas no preço do barril de petróleo nos mercados internacionais. Nesta altura, o crude negociado em Nova Iorque (West Texas Intermediate) está a perder 1,20% para 36,32 dólares por barril, tendo mesmo tocado nos 36,12 dólares, um mínimo de Fevereiro de 2009.

 

Em Londres, também o Brent do Mar do Norte, que serve como valor de referência para as importações nacionais, está outra vez a transaccionar em mínimos de quase sete anos ao cair 1,89% para 38,98 dólares por barril. Esta manhã, a Agência Internacional de Energia (AIE) revelou acreditar que o mercado petrolífero internacional irá continuar com elevados excedentes até ao final de 2016.

As praças norte-americanas seguem a negociar em terreno negativo pela quarta vez nas últimas cinco sessões, numa altura em que os investidores depositam cada vez mais atenção na decisão que a Reserva Federal dos Estados Unidos irá tomar já na próxima semana.

 

A instituição liderada por Janet Yellen inicia a habitual reunião mensal de dois dias na próxima terça-feira, aguardando-se para o dia seguinte uma decisão quanto à taxa de juro directora da maior economia mundial.

 

Perante os sinais de crescente recuperação da economia norte-americana, é cada vez maior a expectativa de que Yellen anuncie a primeira subida dos juros desde 2006. 

 

Os investidores consultados pela Bloomberg colocam em 76% a probabilidade de a Fed elevar os juros ainda em 2015. Ainda assim, permanecem cautelosos tendo em conta os sinais de abrandamento da economia mundial, designadamente da China, o que está também a contribuir para a quebra do preço das matérias-primas.

 

Já esta sexta-feira, a corroborar as indicações de maior robustez da economia dos Estados Unidos, um relatório mostrou que, em Novembro, as vendas no sector do retalho registaram a maior subida dos últimos quatro meses. Para o aumento do consumo das famílias norte-americanas contribuiu o facto de o preço do petróleo estar em mínimos de 2009. 

Assim, a registar fortes perdas neste início de sessão estão as petrolíferas. A Chevron desliza 2,53% para 87,04 dólares e a Exxon recua 1,44% para 74,60 dólares.


(Notícia actualizada às 14:59)

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