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Wall Street em queda penalizada pela acção militar no Iémen

Depois de três sessões no vermelho, as principais praças norte-americanas abriram em queda já depois de uma coligação militar liderada pela Arábia Saudita e que conta também com a participação dos Estados Unidos, ter iniciado bombardeamento aéreos no Iémen levando o preço do petróleo a registar uma forte subida.

Bloomberg
26 de Março de 2015 às 13:45
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O índice tecnológico Nasdaq Composite abriu a sessão desta quinta-feira a recuar 1,00% para 4.827,939 pontos, isto depois de ontem ter registado a maior queda diária desde Abril de 2014 (2,37%).

 

Também o Dow Jones abriu a deslizar 0,62% para 17.608,06 pontos, acompanhado ainda pelo Standard & Poor’s 500 que começou a sessão a ceder 0,5% para 2.050,86 pontos.

 

Após três sessões consecutivas a fechar no vermelho, as principais praças norte-americanas voltam a registar perdas já depois de na última madrugada uma coligação militar liderada pela Arábia Saudita e que conta com a participação de outros Estados do Médio Oriente e também dos Estados Unidos ter iniciado bombardeamentos aéreos sobre a cidade de Sanaa, até há pouco capital do Iémen que agora está sob controlo das milícias xiitas huthis.

 

Esta quarta-feira, após a alegada fuga do país do presidente iemenita, Mansour Hadi, a partir da cidade portuária de Aden, na sequência dos avanços para sul das forças xiitas, Riade começou por mobilizar tropas para as fronteiras com o Iémen. Os bombardeamento contra os huthis que controlam grande parte da região ocidental do país e ameaçam dividir o país numa guerra civil, fizeram disparar o preço do barril de petróleo que, entretanto, já esteve a subir mais de 6%.

 

Na hora de abertura das praças norte-americanas, em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) sobe 2,95% para 50,66 dólares por barril e, em Londres, o Brent avança 2,67% para 57,99 dólares por barril.

 

Os confrontos entre o exército iemenita e os huthis junto à cidade de Aden elevam os receios sobre uma eventual quebra no fornecimento do ouro negro. Isto porque é ao largo do Golfo de Aden, que se transporta parte importante do crude exportado para o ocidente, uma vez que este serve de acesso ao Mar Vermelho e, posteriormente, ao Canal do Suez.

 

As perdas registadas em Wall Street, nomeadamente no índice Nasdaq Composite, acontecem também devido ao movimento de vendas no sector dos semicondutores, o que afectou especialmente este índice tecnológico.

 

Entre os dados económicos que concentram as atenções dos investidores norte-americanos está a queda registada no número de pedidos de subsídios de desemprego, que caiu em 9 mil para os 282 mil nos sete dias findos a 21 de Março, segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Departamento do trabalho norte-americano. A estimativa média dos 52 economistas consultados pela agência Bloomberg apontava para um total de 290 mil subsídios.

 

Esta quarta-feira, dados divulgados pelo Departamento do Comércio norte-americano avançavam que as encomendas de bens com uma validade de pelo menos três anos caiu 1,4% depois da subida de 2% registada em Janeiro. Os 81 economistas consultados pela agência Bloomberg estimavam uma subida de 0,2% das encomendas de bens duradouros.

 

A Alcoa, que apresenta resultados trimestrais a 8 de Abril, devendo inaugurar a temporada de ganhos, abriu a sessão a deslizar 0,31% para 12,93 dólares.

 

Já a Nvidia começou a sessão a perder 0,67% para 20,90 dólares e a Micron Technology a descer 1,69% para 26,12 dólares depois de um analista da Pacific Crest Securities ter dito ser necessário ter atenção a estas empresas devido ao decréscimo da procura de processadores para computadores.

 

Também o Facebook (-0,39%) e a Google (-0,22%) iniciaram o dia a negociar no vermelho.

 

(Notícia actualizada às 13h54 com mais informações)

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