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Tecnológicas arrastam Wall Street para terreno negativo

As gigantes Amazon, Microsoft e Alphabet - dona da Google - foram das principais responsáveis pelo recuo desta segunda-feira da bolsa de valores norte-americana.

Vários bancos estão a antecipar-se ao agravamento nos custos de financiamento em mercado. Citigroup e JPMorgan deverão estar entre os emitentes mais ativos nos EUA.
Shannon Stapleton/Reuters
27 de Junho de 2022 às 21:45
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Wall Street terminou a sessão desta segunda-feira no vermelho, depois do "rally" da semana passada.

Com o semeste a chegar ao fim, os investidores alinham expetativas para a segunda metade do ano. Em breve vai arrancar a época de resultados das empresas - que habitualmente dá gás aos índices - que, contudo, estará envolta numa névoa de incerteza trazida pela alta da inflação e pelo aperto da política monetária por parte dos bancos centrais.

Depois de algumas oscilações ao longo da sessão, os três principais índices da bolsa norte-americana encerraram com perdas, com o Dow Jones a ceder 0,20%, para os 31.438,26 pontos, enquanto o S&P 500 caiu 0,29%, fechando nos 3.900,35 pontos. Já o Nasdaq Composite recuou 0,72%, até aos 11.524,55 pontos.

O setor tecnológico ajudou a arrastar a negociação para terreno negativo, com os investidores a fugirem das grandes cotadas, mais sensíveis ao aumento das taxas de juro. Assim, a Amazon cedeu 2,8%, a Microsoft desvalorizou 1,1% e a Alphabet, dona da Google, recuou 1,8%.

"O motivo da falta de direção nesta semana e na próxima é que os investidores vão tentar descobrir o que dizem as contas do segundo trimestre", indicou à Bloomberg Sam Stovall, estrategista-chefe de investimentos da CFRA Research em Nova York.

"Haverá muitos gestores de fundos a requilibrar seus portfólios esta semana, o que pode significar mais volatilidade", considerou, por sua vez, Fawad Razaqzada, analista de mercado do City Index e Forex.com à Reuters. 

Os três índices estão a caminho de registrar duas quedas trimestrais consecutivas pela primeira vez desde 2015. Ao que tudo indica, poderão também registar perdas em junho, o que marcaria três meses seguidos em baixa para o Nasdaq, na sua maior sequência de desvalorizações em sete anos.
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