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Regulador britânico ao lado da CMVM na proibição de aposta na queda das acções da PT

Depois da desvalorização de 10% de ontem, o regulador do mercado de capitais português decidiu impedir as vendas a descoberto dos títulos da PT. O mesmo foi reafirmado hoje pelo regulador londrino.

21 de Outubro de 2014 às 09:00
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O regulador do mercado britânico, a FCA, seguiu a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários na proibição da aposta na desvalorização das acções da Portugal Telecom.


"A FCA está convencida de que é necessário tomar esta acção para ajudar a CMVM. O FCA responde, com regularidade, a pedidos de outros reguladores europeus para proibir o 'short selling' de uma acção em particular", comenta o gabinete de imprensa do regulador britânico ao Negócios.

 

O Financial Conduct Authority tomou, na manhã desta terça-feira, a decisão de

A FCA está convencida de que é necessário tomar esta acção para ajudar a CMVM. O FCA responde, com regularidade, a pedidos de outros reguladores europeus para proibir o 'short selling' de uma acção em particular.
 
Financial Conduct Authority

impedir a venda a descoberto dos títulos da Portugal Telecom, ou seja, os investidores não podem seguir a estratégia que permite lucrar com a queda do seu valor. O regulador não tem de responder positivamente aos pedidos dos seus congéneres mas tem os considerar - nomeadamente que impacto tal poderá ter na negociação em Londres.

 

"Esta medida tem efeitos imediatos e prolonga-se até às 23h59 de dia 21 de Outubro". É o mesmo prazo definido pela CMVM que tomou esta decisão considerando que a "flutuação do preço das acções" da PT na segunda-feira, que chegaram a perder mais de 30%, "não pode excluir a ocorrência de um fenómeno de especulação com impacto negativo".

 

Esta proibição não está a impedir um desempenho negativo das acções da empresa portuguesa, que já estiveram a negociar abaixo de 1 euro na manhã desta terça-feira.

 

O Negócios escreve hoje, com base em opiniões de analistas, que estas quedas expressivas se devem à dúvida dos investidores de que consiga ser recuperado algum investimento na dívida da Rioforte, empresa do Grupo Espírito Santo que se encontra perto de falência. A PT é accionista da Oi e os seus accionistas terão uma participação na nova Oi, a estrear em 2015.

 

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