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PT ganha mais de 2,5% e suporta bolsa nacional

A bolsa nacional encerrou a sessão no verde num dia marcado por máximos da Mota-Engil e pela estreia da negociação de novas acções do BES, do BPI e da REN. A PT valorizou 2,51% e sustentou valorização do PSI-20.

17 de Junho de 2014 às 16:48
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O PSI-20 encerrou a subir 0,11% para 7.202,49 pontos, com oito cotadas a negociar em alta, 11 em baixa e uma inalterada.      

 

O principal índice nacional acompanhou a tendência das congéneres europeias numa altura em que o preço do petróleo regista uma tendência de descida pelo segundo dia consecutivo, apesar de continuar a ser fortemente condicionado pelo acontecimentos no noroeste do Iraque.

 

A possibilidade de os Estados Unidos enviarem forças militares para o Iraque, mesmo que não com o objectivo iminente de combate, e a eventual colaboração com o Irão estão a contribuir para fornecer maior segurança aos investidores. 

 

No regresso do principal índice nacional a terreno positivo, depois de quatro sessões em queda, foi a PT a conseguir impulsionar a bolsa. A operadora de telecomunicações fechou a ganhar 2,51% para 2,905 euros por acção.

 

Ainda no sector das telecomunicações, e em sentido inverso, a Zon Optimus encerrou a cair 1,02% para 4,85 euros.

 

No sector da banca o sentimento foi algo indefinido. O BES encerrou a ganhar 0,73% para 0,972 euros. No dia em que as novas acções do BES, no âmbito do aumento de capital, começaram a ser negociadas, o Negócios escreve que a reunião anual dos accionistas do grupo Espírito Santo não decorrerá, como habitual, nos finais de Junho. Ao longo do dia foram negociados pouco mais de 19 milhões de títulos, que compara com uma negociação média diária de mais de 22 milhões de títulos accionistas.

 

O BCP acompanhou tendo encerrado a subir 0,28% para 0,1809 euros.

 

Já o BPI fechou a cair 0,84% para 1,65 euros depois de ter concluído, na semana passada, um aumento de capital de 103 milhões de euros. O banco liderado por Fernando Ulrich também estreou em bolsa hoje, terça-feira, as novas acções, negociou um total de mais de 16,6 milhões de acções, quando nos últimos seis meses trocaram de mãos pouco mais de 2,3 milhões de acções do BPI.. Também esta terça-feira um research do Millenium IB cortou o preço-alvo do BPI para 1,60 euros por acção e atribuiu uma recomendação de "reduzir".

 

O Banif fechou a perder 0,96% para 0,0103 euros e o Espírito Santo Financial Group, a holding que controla o BES, caiu 0,04% para 2,77 euros.

 

A Mota-Engil fechou a perder 0,96% para 6,20 euros por acção depois de ao longo da manhã ter negociado nos 6,399 euros, o que representa um máximo de Outubro de 2007 para a construtora. A sessão desta terça-feira representou o último dia possível para comprar acções da Mota-Engil e participar na oferta pública inicial (IPO) da unidade africana.

 

A REN, que viu estrear em bolsa, esta terça-feira, as acções vendidas pelo Estado, encerrou a cair 0,74% para 2,70 euros por acção. Na sessão desta terça-feira a REN negociou mais de 5 milhões de títulos accionistas, contra uma média diária, ao longo dos últimos seis meses, de menos de meio milhão de títulos negociados. A empresa liderada por Rui Vilar, que já não detém capitais públicos, terminou assim a segunda fase da privatização, sendo provável o surgimento de "novos accionistas" no capital social da empresa, referiu Vilar na segunda-feira.

 

O grupo EDP assistiu a uma sessão de tendência mista. A EDP perdeu 0,11% para 3,66 euros, após ter anunciado, esta segunda-feira, a venda de mais uma parcela do défice tarifário. Por outro lado a EDP Renováveis ganhou 0,17% para 5,19 euros.

 

No sector do papel o sentimento também foi misto. A Portucel fechou a subir 1,12% para 3,513 euros e a Semapa somou 0,27% para 10,955 euros, enquanto a Altri fechou a descer 0,56% para 2,293 euros. 

 

(Notícia actualizada às 17h07m)

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