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PSI-20 sobe quase 1% à boleia da JM e Pharol

O principal índice da praça de Lisboa está a acentuar os ganhos registados a meio da manhã, subindo agora quase 1%. Entre as restantes praças europeias, o sentimento continua a ser de perdas.

Miguel Baltazar/Negócios
14 de Outubro de 2015 às 13:18
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A bolsa nacional está a acentuar a valorização registada a meio da manhã. O PSI-20 aprecia 0,88% para 5.322,53 pontos, com 12 empresas a negociarem em terreno positivo e seis em queda. Entre as restantes praças europeias o sentimento é de perdas, com as principais praças a serem penalizadas pelos receios dos investidores em relação à evolução da economia mundial.

Esta quarta-feira, 14 de Outubro, foram divulgados os dados da inflação na China que indicam, segundo a Bloomberg, um enfraquecimento desta economia, que é a segunda maior do mundo. Além disso, e segundo previsões dos economistas consultados pela Reuters, o produto interno bruto (PIB) da China terá crescido 6,8% no terceiro trimestre, abaixo da taxa de 7% registada nos três meses anteriores. A confirmar-se esta expectativa, a economia chinesa estará a crescer ao ritmo mais lento desde 2009, pois desde a crise financeira mundial que o PIB chinês não regista uma taxa de crescimento abaixo de 7%. 

O principal índice holandês lidera as quedas no Velho Continente, ao descer 0,61%, seguido do germânico DAX, que recua 0,60%, e do britânico Footsie, que perde 0,59%. O Stoxx 600, índice de referência, desce 0,29%.

Na bolsa nacional, os títulos da retalhista Jerónimo Martins e da Pharol são os que mais impulsionam a evolução do índice. Assim, os títulos da empresa liderada por Pedro Soares dos Santos somam 3,08% para 12,395 euros. A concorrente Sonae aprecia 0,09% para 1,115 euros.

A Pharol, antiga PT SGPS, dispara 16,45% para 35,4 cêntimos, isto depois de ter, na sessão de ontem, tombando mais de 9%.


A Nos sobe 0,21% para 7,228 euros.


Na banca, o sentimento é de ganhos, com os títulos a recuperarem assim das perdas recentes, motivadas pela incerteza quanto ao futuro político de Portugal. O BCP soma 2,56% para 5,6 cêntimos, isto depois de suspender a venda do ActivoBank. Com a desistência dos CTT, o leque de compradores estava reduzido ao Atlântico e ao fundo britânico Cabot Square. O BPI avança 3,42% para 1,088 euros e o Banif cresce 2,70% para 0,38 cêntimos.

A travar maiores ganhos da praça nacional estão, nomeadamente, os títulos do sector energético. A Galp Energia desvaloriza 1,17% para 9,632 euros, acompanhando assim a descida dos preços do petróleo nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, cede 0,12% para 49,18 dólares por barril.

Ainda neste sector, a EDP perde 0,95% para 3,332 euros e a REN desce 0,47% para 2,739 euros. Esta manhã, a agência de notação financeira S&P tirou a REN de "lixo". A Redes Energéticas Nacionais deixou de ser "lixo" nas três maiores agências de "rating" do mundo. A Standard & Poor’s foi a última a melhorar a sua visão sobre a empresa liderada por Rodrigo Costa, colocando a notação em "BBB-". Esta revisão em alta é suportada na recuperação económica a que se tem assistido em Portugal. O "outlook" ficou em positivo.

A EDP Renováveis soma 0,21% para 6,076 euros.

No sector da pasta e do papel, a Semapa é a única empresa a negociar no vermelho, deslizando 0,64% para 11,715 euros. A Portucel soma 2,86% para 3,34 euros no dia em que o CaixaBI destacou a empresa como um dos títulos mais atractivos da bolsa de Lisboa, tendo aumentado o preço-alvo para 4,80 euros e subido a recomendação para "comprar", para reflectir a evolução do preço no mercado.

A Altri cresce 1,27% para 3,899 euros.

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