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PSI-20 sobe mais de 3,5% e lidera ganhos na Europa
A bolsa nacional acompanha a tendência positiva das principais praças europeias, animadas pela possibilidade de mais estímulos do BCE. Por cá, o BCP dispara mais de 7%, e a Galp mais de 4%, dando impulso ao PSI-20.
A bolsa nacional está a negociar em alta pela segunda sessão consecutiva esta sexta-feira, 22 de Janeiro, com o PSI-20 a valorizar 3,61% para 4.852,03 euros. As acções nacionais continuam, assim, a recuperar das fortes perdas do início da semana, que atiraram o PSI-20 para o valor mais baixo desde Julho de 2012.
A praça portuguesa lidera os ganhos na Europa, com todas as cotadas do índice principal a negociarem em terreno positivo.
As bolsas europeias registam subidas em torno de 2,5%, animadas pela possibilidade de mais estímulos à economia por parte do Banco Central Europeu (BCE), como foi admitido esta quinta-feira, pelo presidente da instituição, Mario Draghi.
O índice de referência do Velho Continente, o Stoxx600, ganha 2,51% para 336,77 pontos. O francês CAC40 valoriza 3,06%, o alemão Dax sobe 1,77% e o espanhol IBEX escala 3,07%.
Na bolsa nacional, a Galp Energia e o BCP são as cotadas que mais impulsionam o PSI-20. Depois de ter disparado quase 13% na sessão de ontem, o banco liderado por Nuno Amado soma 7,09% para 4,08 cêntimos. Ainda na banca, o BPI valoriza 5,46% para 1,004 euros.
Já a Galp Energia ganha 4,15% para 9,785 euros, numa altura em que o petróleo regista fortes subidas nos mercados internacionais. O Brent de Londres dispara 5,23% para negociar nos 30,78 dólares por barril.
No restante sector, a EDP sobe 3,48% para 3,123 euros, a EDP Renováveis aprecia 2,77% para 6,744 euros e a REN sobe 2,85% para 2,702 euros.
No retalho, a Jerónimo Martins avança 1,84% para 11,335 euros e a Sonae dispara 6,18% para 1,014 euros depois de, na quarta-feira, ter revelado os dados preliminares para as vendas na distribuição, que dão conta de um crescimento anual global de 0,7% – com 0,8% no alimentar e 0,4% no retalho especializado. As vendas ficaram acima das estimativas dos analistas, que mantiveram a recomendação de "comprar" e o preço-alvo das acções da empresa.
A Nos ganha 1,86% para 6,682 euros e a Pharol sobe 5,33% para 23,7 cêntimos, após ter atingido um novo mínimo histórico na sessão de ontem: 20 cêntimos por acção.