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PSI-20 recua pela primeira vez em oito sessões pressionado pelos CTT

Após sete dias consecutivos a valorizar, a bolsa lisboeta acabou o dia a negociar no vermelho penalizada pelas quedas dos CTT, da Jerónimo Martins e da Sonae. Os máximos da Galp e da Corticeira foram insuficientes para sustentar a bolsa.

Miguel Baltazar/Negócios
15 de Agosto de 2016 às 16:43
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O PSI-20 encerrou a sessão bolsista desta segunda-feira, 15 de Agosto, a recuar 0,27% para 4.815,76 pontos, com 12 cotadas a negociar em queda, cinco em alta e uma inalterada. Num dia em que chegou mesmo a negociar em máximos de 8 de Junho ao apreciar 0,25%, a bolsa lisboeta interrompeu assim um ciclo de sete sessões consecutivas a ganhar terreno.

 

Isto num dia sem tendência definida nas principais praças europeias e em que a subida conseguida pelo DAX permitiu ao índice alemão anular as perdas acumuladas desde o início deste ano. Já nos Estados Unidos, o início do dia ficou marcado pela renovação de máximos históricos por parte dos três principais índices bolsistas de Wall Street.

 

Por cá, os CTT foram a cotada que mais penalizou a prestação da praça lisboeta. Os correios nacionais perderam 1,54% para 7,013 euros.

 

Também a pressionar esteve o sector do retalho, com a Jerónimo Martins a deslizar 0,69% para 15,105 euros, e a Sonae a resvalar 1,70% para 0,695 euros.

 

Nota negativa ainda para a Nos que recuou 0,55% para 5,967 euros na sessão.

A travar uma desvalorização mais pronunciada da bolsa nacional esteve a Corticeira Amorim que somou 3,69% para 8,638 euros, num dia em que voltou a assinalar um novo máximo histórico ao tocar nos euros 8,70 euros. A Corticeira continua a tirar partido em bolsa dos resultados divulgados no início do mês e que confirmaram um aumento dos lucros de 34% no primeiro semestre.

 

Nota ainda para o BCP que acabou o dia inalterado nos 0,0191 euros. Continuando na banca, o BPI cedeu ténues 0,09% para 1,129 euros. Esta segunda-feira a Bloomberg noticiou que a Comissão Europeia está a analisar a hipótese de avançar com uma proposta no sentido de assegurar maior protecção à dívida que reforça a solidez das instituições financeiras europeias. 

 

Também a Galp Energia esteve em destaque numa sessão em que fechou praticamente inalterada ao ganhar ligeiros 0,04% para 13,35 euros. No entanto, a petrolífera chegou a transaccionar nos 13,43 euros, o valor mais elevado desde Setembro de 2014, aproveitando a tendência de forte subida do petróleo nos mercados internacionais, com a matéria-prima a valorizar mais de 2% tanto em Londres como em Nova Iorque.

Na semana passada, o Morgan Stanley decidiu elevar o preço-alvo da petrolífera nacional de 8,5 euros para 12,1 euros no final de 2017, o que significa que o banco norte-americano acredita que os títulos da Galp vão descer face à actual cotação que permanece acima dos 13 euros por acção.

Em vez de 8,5 euros, o Morgan Stanley antecipa que a Galp estará a cotar nos 12,1 euros no final de 2017. Ainda assim, a melhoria da avaliação aos títulos prevê uma queda das cotações, que seguem acima dos 13 euros.

Ainda na energia, o grupo EDP acumulou perdas durante o dia, com a EDP a perder 0,16% para 3,101 euros e a EDP Renováveis a ceder 0,03% para 7,156 euros.
 

(Notícia actualizada às 16:52)

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