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PSI20 perde 1,68% na semana arrastado por TMT

O PSI20, principal índice da Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP), recuou 1,68% nas últimas cinco sessões, prejudicado pelas quedas das empresas de tecnologias, media e telecomunicações (TMT).

21 de Dezembro de 2001 às 19:21
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O PSI20, principal índice da Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP), recuou 1,68% nas últimas cinco sessões, prejudicado pelas quedas das empresas de tecnologias, media e telecomunicações (TMT).

O PSI20 terminou hoje a marcar 7.662,46 pontos, com quatro empresas a ganharem, 15 a perderem e uma inalterada face aos valores de fecho da passada sexta-feira. O PSI30 caiu 1,38% no mesmo período, para os 3.668,38 pontos.

A ParaRede [PARA], empresa de tecnologias da informação, foi o título que registou a maior queda semanal no PSI20, ao resvalar 10,81% para os 0,66 euros (132 escudos), seguida do grupo de media Impresa [IPR], que cedeu 7,59% para os 2,07 euros (415 escudos).

Luís Todo Bom renunciou esta semana ao cargo de administrador da ParaRede, pelo facto de estar «praticamente concluído o processo de restruturação da empresa», segundo adiantou a empresa liderada por Silva Correia.

As posições seguintes no «ranking» das descidas foram ocupadas pelo BPI [BPIN], que derrapou 5,06% para os 2,25 euros (451 escudos) e pela empresa de pasta e papel Portucel [PTCL], que perdeu 4,13% para os 828 escudos).

A queda da Portucel esteve relacionada com os receios dos investidores relativos a um possível adiamento da próxima fase de privatização da empresa, que está marcada para o próximo ano, depois da demissão do primeiro-ministro, António Guterres, ter deixado o Governo apenas com poderes de gestão corrente do país, segundo analistas.

O ministro das Finanças, Oliveira Martins, adiantou esta semana que o Executivo está a analisar a questão das privatizações que estão marcadas para o próximo ano, uma vez que há «expectativas e calendários» marcados e há que defender o «interesse nacional».

A Portugal Telecom (PT) [PLTM] perdeu 1,72% para os 8,57 euros (1.718 escudos) nas últimas cinco sessões, depois do Governo ter retirado a proposta de lei que permitiria alienar a rede fixa de telecomunicações à operadora liderada por Murteira Nabo.

A Sonae.com [SNC] recuou 1,9% para encerrar nos 3,09 euros (619 escudos). Hoje passou em Bolsa um bloco representativo de 10% do capital da empresa que controla a operadora móvel Optimus, uma transacção que esteve relacionada com uma «recomposição da certeira» no interior do Grupo Sonae, disse ao Negocios.pt fonte oficial da Sonae SGPS, que controla 80% da sua participada para as telecomunicações.

A Brisa [BRISA]caiu 2,56% para os 4,56 euros (914 escudos). A cotação da empresa foi hoje ajustada para os para os 4,75 euros (952 escudos) no início da sessão, metade do preço de fecho de ontem, uma vez que as acções adquiridas a partir de hoje já não têm direito aos novos títulos emitidos no aumento de capital, dos 300 para os 600 milhões de euros (60 milhões para os 120 milhões de contos).

Em sentido inverso ao mercado evoluiu a Soluções Automóvel Globais (SAG) [SAG], que ganhou 3,61% para os 2,01 euros (403 escudos) na semana, sendo o título que mais subiu no PSI20.

A Vodafone Telecel [TLE] apreciou 3,22 euros (646 escudos), contrariando a tendência das restantes empresas do sector, enquanto as acções da Sonae SGPS [SON] avançaram 1,23% para os 0,82 euros (164 escudos).

O euro recuava 1,77% na semana face à divisa norte-americana, ao negociar nos 0,8880 dólares.

A rendibilidade das obrigações do Tesouro português a 10 anos cresceu 9 pontos base para os 5,06%, enquanto a do «bund» alemão aumentou 12 pontos base para os 4,87% e a das obrigações da Reserva Federal norte-americana a 10 anos diminuiu 8 pontos base para os 4,23%.

Os futuros do barril de «brent» [CO1], ou petróleo do Mar do Norte, ganharam 5,43% nas últimas cinco sessões em Londres, para os 19,40 dólares (21,55 euros ou 4.320 escudos), enquanto em Nova Iorque os futuros do barril de crude [CL1] subiram 1,56% para os 19,59 dólares (21,76 euros ou 4.362 escudos).

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