Notícia
PSI-20 cai pela primeira vez em seis sessões com Nos a afundar quase 6%
Após cinco sessões seguidas a valorizar, a praça lisboeta fechou em queda esta sexta-feira, pressionada pelas fortes quedas de cotadas como a Nos, Galp Energia e BCP.
O índice PSI-20 fechou a sessão desta sexta-feira, 6 de novembro, a perder 1,57% para 4.040,86 pontos, interrompendo assim um ciclo de cinco dias consecutivos a acumular valor. Com 13 cotadas em queda e quatro em alta, o principal índice nacional acompanhou as perdas também observadas na generalidade das principais praças europeias, no entanto a desvalorização registada pela praça lisboeta foi a mais acentuada entre as suas congéneres do velho continente.
Também o índice de referência europeu Stoxx 600 está a caminho de encerrar a sessão no vermelho pela primeira vez em seis sessões, num dia em que as descidas dos setores automóvel e da banca foram as que mais penalizaram e em que a subida do setor europeu das matérias-primas travou maiores perdas na Europa.
A justificar o pessimismo no velho continente está a indefinição verificada nos Estados Unidos quanto ao vencedor da eleição presidencial da passada terça-feira, assim como o agravamento da segunda vaga da pandemia que, por exemplo, levou Itália e Polónia a registarem recordes diários de novos casos de covid-19.
Em Lisboa, foi a Nos que mais penalizou, com a operadora de telecomunicações a afundar 5,81% para 2,916 euros já depois de a Anacom, regulador do setor, ter revelado as condições finais para o leilão nacional de 5G, o que levou fonte oficial da empresa a considerar que as "regras publicadas são ilegais e inaceitáveis e terão consequências catastróficas e irreversíveis para o país e para os portugueses". Na sessão anterior, a Nos tinha valorizado após os resultados reportados pela cotada mostrarem uma "recuperação operacional".
Ainda a pressionar a bolsa nacional esteve a Galp Energia e o BCP. A petrolífera recuou 1,70% para 7,036 euros e o banco caiu 1,81% para 7,61 cêntimos. As restantes cotadas do setor da energia seguiram a Galp, com EDP (-1,60% para 4,374 euros), EDP Renováveis (-2,55% para 16,82 euros) e REN (-0,88% para 2,26 euros) a terminarem o dia em terreno negativo.
Também a penalizar estiveram a Mota-Engil, que resvalou 2,14% para 1,098 euros, e os CTT, que deslizaram 2,56% para 2,095 euros. Os correios nacionais recuaram pela segunda sessão depois de, na quarta-feira, terem apresentado lucros de 4,3 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, resultado que configura uma quebra de 81% face a igual período do ano passado.
No verde e a travar maiores perdas em Lisboa estiveram sobretudo a Corticeira Amorim (+2,56% para 10 euros) e a Jerónimo Martins (+1,29% para 14,115 euros).
(Notícia atualizada)
Também o índice de referência europeu Stoxx 600 está a caminho de encerrar a sessão no vermelho pela primeira vez em seis sessões, num dia em que as descidas dos setores automóvel e da banca foram as que mais penalizaram e em que a subida do setor europeu das matérias-primas travou maiores perdas na Europa.
Em Lisboa, foi a Nos que mais penalizou, com a operadora de telecomunicações a afundar 5,81% para 2,916 euros já depois de a Anacom, regulador do setor, ter revelado as condições finais para o leilão nacional de 5G, o que levou fonte oficial da empresa a considerar que as "regras publicadas são ilegais e inaceitáveis e terão consequências catastróficas e irreversíveis para o país e para os portugueses". Na sessão anterior, a Nos tinha valorizado após os resultados reportados pela cotada mostrarem uma "recuperação operacional".
Ainda a pressionar a bolsa nacional esteve a Galp Energia e o BCP. A petrolífera recuou 1,70% para 7,036 euros e o banco caiu 1,81% para 7,61 cêntimos. As restantes cotadas do setor da energia seguiram a Galp, com EDP (-1,60% para 4,374 euros), EDP Renováveis (-2,55% para 16,82 euros) e REN (-0,88% para 2,26 euros) a terminarem o dia em terreno negativo.
Também a penalizar estiveram a Mota-Engil, que resvalou 2,14% para 1,098 euros, e os CTT, que deslizaram 2,56% para 2,095 euros. Os correios nacionais recuaram pela segunda sessão depois de, na quarta-feira, terem apresentado lucros de 4,3 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, resultado que configura uma quebra de 81% face a igual período do ano passado.
No verde e a travar maiores perdas em Lisboa estiveram sobretudo a Corticeira Amorim (+2,56% para 10 euros) e a Jerónimo Martins (+1,29% para 14,115 euros).
(Notícia atualizada)