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Proposta fiscal de Trump atira S&P 500 para máximos históricos

As principais bolsas norte-americanas encerraram em alta, animadas pela proposta fiscal de Donald Trump. O índice S&P 500 atingiu mesmo um novo máximo de sempre.

Reuters
27 de Setembro de 2017 às 21:25
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O Standard & Poor’s 500 encerrou a somar 0,41% para 2.507,04 pontos na sessão desta quarta-feira, tendo a meio da sessão atingido um novo máximo histórico nos 2.511,75 pontos.

 

Também o tecnológico Nasdaq Composite avançou, fechando a somar 1,24% para 6.459,07 pontos.

 

A mesma tendência de subida foi acompanhada pelo Dow Jones, que ganhou 0,29% para se fixar nos 22.348,18 pontos.

 

A animar a negociação bolsista estiveram sobretudo as propostas em matéria fiscal apresentadas pela Administração Trump, já que se intensificou a especulação de que esta reforma vai mesmo tornar-se lei ainda este ano.

 

As acções da banca e do sector tecnológico dispararam, perante a perspectiva de que os impostos mais baixos irão fomentar o crescimento económico.

 

A categoria das empresas de baixa capitalização bolsista, um grupo que está entre os que pagam impostos mais elevados, registou a maior subida desde Novembro.

 

Uma das propostas de Trump, recorde-se, é baixar o IRC de 35% para 20%. Os líderes democratas do Congresso dos EUA já disseram rejeitar esta proposta fiscal, dizendo que beneficia essencialmente os mais ricos, mas reina a convicção de que esta prometida reforma poderá ir mesmo para a frente.

 

Estas novidades relativamente ao corte de impostos – que animará o crescimento económico e o investimento, dizem os seus defensores –, a par com as declarações da presidente da Fed ontem, ajudaram ao optimismo em Wall Street.

 

Janet Yellen, recorde-se, reiterou a vontade de normalizar a política monetária "gradualmente", dando assim sinais de que a 13 de Dezembro a Reserva Federal pode proceder à terceira subida dos juros directores este ano.

 

Yellen advertiu, contudo, para os perigos de essa normalização ser "demasiado gradual", num recado a quem possa vir a sucedê-la em Janeiro do próximo ano – já que não é certo que a actual presidente se mantenha o cargo.

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