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PSI-20 em máximos de quase dois anos na 14ª sessão de ganhos em 15

A bolsa nacional negoceia no valor mais alto desde Dezembro de 2015, animada pela fortes valorização da Novabase - que segue em máximos de 2014 - e pela subida do BCP.

28 de Setembro de 2017 às 11:43
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O principal índice da bolsa nacional está a negociar no valor mais alto em quase dois anos, naquela que é já a sexta sessão consecutiva de ganhos e a 14ª de subidas em 15. Nesta altura, o PSI-20 valoriza 0,50% para 5.359,21 pontos, o valor mais elevado desde Dezembro de 2015. No acumulado de 2017 está a valorizar mais de 14%.

Lisboa acompanha, desta forma, a tendência positiva dos principais índices europeus, com o sector da banca a beneficiar ainda das declarações da presidente da Reserva Federal – que aumentaram as expectativas em torno de uma nova subida dos juros em Dezembro – e o sector da mineração a ser penalizado pela subida do dólar, após o anúncio da reforma fiscal nos Estados Unidos.

Ontem, foi finalmente apresentada a reforma fiscal prometida por Donald Trump, que prevê uma descida do IRC de 35% para 20% e a redução do número de escalões do IRS para três. Apesar de a reforma não ter sido totalmente detalhada, nem terem sido dadas indicações sobre a forma como será paga, os cortes nos impostos animaram as acções norte-americanas e estão a contribuir para o optimismo nos mercados accionistas europeus.

A maioria dos índices do velho Contente regista subidas inferiores a 0,5%, com excepção da bolsa de Atenas, que ganha 2,44%.

Em Lisboa, os ganhos estão a ser suportados sobretudo pelo BCP e pela Novabase. O banco liderado por Nuno Amado valoriza 1,67% para 24,38 cêntimos – a cotação mais alta desde 2 de Agosto – enquanto a Novabase negoceia em máximos de Junho de 2014, com as acções a dispararem 14,03% para 3,649 euros. A empresa está a beneficiar do anúncio de que vai pagar um dividendo extraordinário de 50 cêntimos.

A contribuir para a subida do PSI20 estão ainda as cotadas do retalho e a Galp Energia, que avança 0,77% para 15,04 euros, acompanhando a tendência positiva do petróleo nos mercados internacionais.

No retalho, a Sonae ganha 0,2% para 1,002 euros e a Jerónimo Martins soma 0,64% para 16,50 euros, depois de ter inaugurado um novo centro logístico e a presentado a sua nova imagem corporativa. Na inauguração, Soares dos Santos anunciou que a empresa pretende entrar em novos mercados nos próximos dois a três anos, algo que os analistas do BPI vêem com alguma cautela.

À excepção da Galp, a tónica é negativa no sector da energia, com a EDP a ceder 1,03% para 3,17 euros, a EDP Renováveis a recuar 0,08% para 7,177 euros e a REN a cair 0,44% para 2,728 euros. 

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