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Trump repõe "pressão máxima" sobre o Irão
O Presidente dos Estados Unidos avançou mesmo com um memorando para repor a pressão máxima sobre o Irão. Sanções económicas em vista. O objetivo, diz a Casa Branca, é travar a corrida ao armamento nuclear.
Tal como estava previsto, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recuperou mesmo a "pressão máxima" sobre o Irão, instruindo a aplicação de sanções e medidas para reduzir a exportações de petróleo do país, com o objetivo de impedir Teerão de obter armas nucleares.
Na antecipação do seu encontro com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Trump assinou um memorando presidencial repondo medidas duras sobre o Irão, em linha com o que tinha feito no seu primeiro mandato à frente da Casa Branca.
Entre outras coisas, o memorando de Trump determina que o secretário do Tesouro imponha "pressão económica máxima" sobre o Irão, incluindo sanções económicas sobre o país - e mecanismos contra os que violem essas sanções. E direciona o Tesouro a implementar uma campanha para "levar as exportações de petróleo do Irão a zero".
Enquanto assinava o memorando, Trump descreveu-o aos jornalistas como "muito duro", mas disse que estava disponível para entendimentos com o Irão e expressou um desejo de falar com o líder iraniano. "Comigo é muito simples: o Irão não pode ter armas nucleares", frisou.
Questionado sobre quão perto disso está Teerão,Trump respondeu apenas: "Estão muito perto".
Em janeiro, o chefe do organismo de vigilância nuclear da ONU, Rafael Grossi, disse que o Irão tem vindo a "acelerar drasticamente" no seu enriquecimento de urânio próximo do grau de armamento, de 90%. O Irão tem negado que isso esteja a ser feito para desenvolver armas nucleares.