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Democratas criticam proposta fiscal de Trump por "beneficiar os mais ricos"

Os líderes democratas do Congresso dos EUA rejeitaram a proposta fiscal apresentada esta quarta-feira pelo governo de Donald Trump, argumentando que, em vez de ser um alívio para a classe média, beneficia principalmente os mais ricos.

Em Portugal, os primeiros cinco meses do ano foram de um optimismo irritante. Lá fora, Donald Trump, continua na crista da onda, embora nem sempre pelas melhores razões. 2017 promete.
27 de Setembro de 2017 às 20:31
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"Nós, democratas, temos estado unidos para que nem um centavo seja destinado para o alívio fiscal dos mais ricos", disse o líder da minoria democrata do Senado, Chuck Schumer, numa conferência de imprensa após ser conhecido o plano fiscal de Trump.

 

Segundo Schumer, os cortes de impostos propostos pelos republicanos colocam ainda em risco o financiamento do serviço Medicare, um sistema de subsídios de acesso à saúde para quem tem menos recursos.

 

A líder da minoria democrata na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, sublinhou que "os democratas sempre estiveram dispostos a participar na reforma fiscal bipartidária" mas, considerou, "o quadro fiscal dos republicanos não é uma reforma tributária, mas sim uma estrutura que ajuda os mais ricos enquanto batem na classe média".

 

O senador democrata Ron Wyden classificou a proposta como sendo "de extrema-direita".

 

O programa fiscal foi hoje apresentado e tem como título 'Plano unificado para corrigir o nosso falido código fiscal', e foi apresentado como a maior reforma fiscal desde 1980.

 

Além da redução do imposto pago pelas empresas, de 35% para 20%, a nova proposta reduz de sete para três os escalões da tributação sobre o rendimento individual, para 12, 25 e 35%, mas ainda assim acima dos 15% prometidos às empresas por Trump durante a campanha eleitoral.

 

Além das mexidas nos escalões do IRS e nas taxas do IRC, Donald Trump propõe ainda aumentar as deduções fiscais para as famílias com filhos e criar uma nova dedução para os adultos dependentes, como pessoas idosas ou doentes.

 

A reforma fiscal apresentada hoje pelo Presidente é a grande iniciativa de Trump antes do final do mandato, e segue-se ao fracasso da substituição da lei sobre cuidados de saúde conhecida como 'Obamacare', que os republicanos têm sido incapazes de levar por diante, apesar de terem a maioria no Congresso e no Senado.

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