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Ryanair ataca “restrições artificiais” na Portela para proteger a TAP

CEO da companhia aérea de baixo custo diz que não consegue crescer mais em Lisboa, embora seja esse o objetivo. Diz que há um travão artificial.

Lusa
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Michael O'Leary vai reforçar a operação da Ryanair em Portugal com dois novos aviões, mas nenhum deles vem para Lisboa: um em Faro e outro no Funchal. O CEO da companhia de baixo custo gostaria de crescer na capital portuguesa, mas diz que há "restrições artificiais" no aeroporto Humberto Delgado. E essas restrições visam proteger o valor da TAP.

"Queremos crescer mais rápido em Lisboa, mas há restrições artificiais na Portela", diz O'Leary, salientando que há margem para expandir o aeroporto atual. Vê margem para que o Humberto Delgado possa receber muito mais aviões e passageiros, sendo essencial para a Ryanair duplicar as suas operações em Lisboa até 2030.

"Estamos desapontados por não conseguirmos mais slots por causa das restrições artificiais" que existem na Portela. E, nota, a "TAP não usa todas as slots" que tem.

Essas restrições, concretiza, visam proteger a TAP, a companhia aérea portuguesa que está em processo de privatização. O'Leary diz que essa proteção existe por "precisam de vender a TAP aos espanhóis, franceses ou aos alemães".

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