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Nasdaq dispara com Apple e Qualcomm

Os principais índices bolsistas norte-americanos estabeleceram novos máximos históricos. O que mais sobe, no ano, é o Nasdaq Composite. E hoje a Apple e a Qualcomm voltaram a ajudar ao bom desempenho nas tecnologias.

Reuters
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O Standard & Poor’s 500 fechou a somar 0,13% para 2.591,13 pontos depois de a meio da sessão ter marcado um novo recorde nos 2.593,38 pontos.

 

Também o Dow Jones chegou a patamares nunca antes vistos, quando tocou nos 23.574,86 pontos. Terminou depois a sessão a ganhar 0,04% para 23.548,69 pontos.

 

O tecnológico Nasdaq Composite acompanhou o movimento de subida e fechou a valorizar 0,33% para 6.786,44 pontos. Na negociação intradiária alcançou um novo máximo histórico nos 6.790,66 pontos.

 

As tecnologias continuaram a ser especialmente impulsionadas pela Apple e pela Qualcomm, ofuscando assim a debilidade no sector dos telefones depois da ruptura entre a Sprint e a T-Mobile nas conversações com vista a uma fusão.

 

No caso da empresa da maçã, esta atingiu um valor nunca antes visto, nos 174,99 dólares. Está, assim, cada vez mais perto dos 194,76 dólares, valor que a fará ter uma capitalização bolsista de um bilião de dólares – algo que a tornaria a primeira cotada do mundo a atingi-lo.

Na passada quinta-feira, a empresa liderada por Tim Cook reportou as suas contas do quarto trimestre fiscal, tendo anunciado que as vendas dos novos iPhones – 8 e 8 Plus - ficaram praticamente em linha com o que se esperava. Já as receitas e lucros ficaram acima das projecções dos analistas, o que animou fortemente as acções.

 

A Qualcomm, por seu lado, fechou a ganhar 1,15% para 62,52 dólares, tendo chegado durante a sessão a negociar nos 65,15 dólares por acção, muito perto do seu máximo histórico de 70,24 dólares. Na sexta-feira, quando se soube da intenção da Broadcom de comprar a Qualcomm, esta disparou 19% em bolsa.

 

A Broadcom oficializou hoje a oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Qualcomm, naquela que é a maior operação de sempre do sector tecnológico, avaliada em 130 mil milhões de dólares (cerca de 112 mil milhões de euros).

 

A Broadcom colocou em cima da mesa uma oferta de 70 dólares (60 dólares em dinheiro e 10 dólares em acções) por cada acção, o que traduz um prémio de 28% face ao preço de fecho de quinta-feira. Na sexta-feira, 3 de Novembro, já tinham surgido notícias que davam como certa que esta operação iria ser anunciada esta semana.  

 

Apesar do prémio, o baixo preço da oferta será um dos argumentos que a administração da Qualcomm deverá utilizar para rejeitar a proposta, já que a cotada no ano passado negociava em bolsa acima do preço da oferta.

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