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MSCI rejeita inclusão de acções chinesas nos índices globais pela terceira vez
A gestora de índices de referência globais MSCI voltou a considerar que são necessárias mais medidas para permitir inclusão das acções chinesas de classe A nos seus índices. Inclusão apenas será reavaliada em 2017.
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À terceira ainda não foi de vez. Apesar dos esforços de Pequim para tornar o yuan uma moeda internacional e abrir a negociação a estrangeiros, as acções chinesas de classe A voltaram a não ser incluídas nos índices globais da MSCI. A gestora de índices globais exige mais medidas para melhorar o acesso de investidores estrangeiros a estes títulos.
São precisas mais medidas para tornar as acções chinesas de classe A elegíveis para negociarem nos índices globais da MSCI, onde estão apenas incluídas acções de Hong Kong, mas não do continente chinês. A gestora de índices argumenta que a China precisa de realizar esforços adicionais para abrir o mercado e facilitar o acesso a estes títulos.
Esta é já a terceira vez que a MSCI recusa incluir as acções domésticas chinesas no seu índice de mercados emergentes, uma inclusão que agora apenas voltará a ser avaliada na revisão de 2017, adiantou a MSCI em comunicado. Esta decisão surge depois do presidente chinês, Xi Jinping, ter adoptado várias medidas para tentar tornar o mercado accionista doméstico mais acessível a estrangeiros.
Ao longo dos últimos meses, Pequim aliviou as restrições para os fundos de investimento estrangeiros, facilitando a compra de acções e obrigações e a circulação de capital estrangeiro dentro e fora do país, reduziu o período de lock-up, em que os gestores não podiam vender os títulos, de um ano para três meses e limitou interrupções arbitrárias de negociação.
Apesar destas medidas, que foram elogiadas pela gestora de índices globais, a MSCI destaca que "os investidores claramente indicaram que gostariam de ver mais melhorias no acesso" ao mercado chinês.