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MSCI elogia medidas anunciadas pela China
A China aliviou as regras para o investimento de fundos estrangeiros nas bolsas do território. A MSCI, responsável por alguns dos índices globais mais seguidos pelo mercado, elogia a medida.
A MSCI considera que as medidas anunciadas por Pequim para facilitar o investimento de fundos estrangeiros nas bolsas chinesas são bem-vindos, segundo um comunicado citado pela Bloomberg. A China aliviou as restrições para os fundos de investimento estrangeiros, facilitando a compra de acções e obrigações e a circulação de capital estrangeiro dentro e fora do país. O objectivo é conseguir que as acções chinesas de classe A (negociadas na China Continental) sejam incluídas nos índices globais do MSCI. Os títulos cotados em Hong Kong já integram esses índices.
Pequim anunciou que os gestores de fundos que já estão certificados no âmbito do programa para investidores estrangeiros qualificados deixam de precisar de candidatar-se para determinar quotas de investimento. Caso contrário, foi definido um tecto máximo de cinco mil milhões de dólares. Passa a ser também permitido receber pedidos de subscrição e cancelamento diários, em vez de alterações semanais, como vigorava anteriormente. E o período de "lock-up" (no qual não se pode vender as acções) foi reduzido de um ano para três meses.
A MSCI referiu que a decisão de remover as quotas é um "passo significativo" para a inclusão das acções chinesas nos índices. Isto depois de no ano passado, a gestora de índices bolsistas ter decidido não incluir as acções chinesas, preferindo continuar a trabalhar com Pequim tendo em vista a remoção de obstáculos do mercado.
Para a China, o aval da MSCI é importante para aumentar o estatuto dos seus mercados accionistas, aumentar a influência do yuan e permitir a entrada de investidores estrangeiros num mercado que tem sido marcado por fortes quedas no início deste ano.