BlackRock reforçou a sua aposta em acções chinesas em 500%, no seguimento da decisão do MSCI para a inclusão de algumas companhias chinesas nos seus índices, o que obriga a mudanças nas carteiras dos ETF que procuram replicar o desempenho destes índices.

A gestora norte-americana, que tem o maior fundo que procura replicar o desempenho do MSCI Mercados Emergentes, reforçou a sua aposta em empresas como a Alibaba, Baidu, ou JD.com.

Segundo os dados mais recentes divulgados pela BlackRock e citados pela Bloomberg, a gestora reforçou as posições em 14 ADR de acções chinesas para 4,3 mil milhões de dólares. Os ADR (American Depositary Receipt) são negociados em dólares e tratam-se de um certificado de depósito emitido por bancos norte-americanos, representativos de acções de empresas sediadas fora dos EUA. As participações da gestora em acções chinesas estão agora avaliadas em cerca de 3,6 mil milhões de dólares.

Este reforço surge depois de o MSCI ter decidido em Novembro incluir 14 acções chinesas transaccionadas nos EUA em alguns dos maiores índices, no âmbito da sua revisão semi-anual. Esta decisão obriga a um reajustamento das carteiras dos ETF, fundos que procuram replicar o desempenho de um determinado índice.