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Lisboa vive pior dia desde março com pleno de quedas. EDPR afunda 8%

A bolsa portuguesa foi a mais castigada de entre as principais praças europeias. Entre todas as cotadas do PSI geral apenas a SAD do Benfica fechou com ganhos. A penalizar o principal índice, a EDP Renováveis afundou 8% e a casa-mãe tombou mais de 5%.

Pedro Catarino / Cofina Media
03 de Outubro de 2023 às 16:47
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A bolsa portuguesa viveu esta terça-feira o pior dia desde 15 de março, sendo a praça europeia mais penalizada. O PSI recuou 2,74%, para os 5.898,81 pontos, mínimo de três meses, com todas as cotadas no vermelho. Aliás, mesmo no PSI Geral, as únicas ações a valorizarem foram as da Benfica SAD, com uma subida de 1,17%, para os 3,47 euros.

O dia foi particularmente negro para o grupo EDP. A EDP Renováveis afundou 8,05%, fechando nos 13,885 euros, o valor mais baixo desde 29 de setembro de 2020. Já a casa-mãe tombou 5,21%, para os 3,622 euros, mínimo desde abril de 2020.

Ainda no setor energético, a Greenvolt caiu 4,6%, terminando o dia a valer 5,19 euros, na maior queda diária desde junho. A Galp perdeu 2,02%, para os 13,57 euros.

Bastante castigada foi ainda a Mota-Engil, a cotada com melhor desempenho este ano. A construtora recuou 4,66%, fechando nos 3,27 euros.

Entre os pesos pesados, a Jerónimo Martins perdeu 2,54%, para 20,76 euros, mínimo de seis meses, num dia em que a Jefferies desceu o preço-alvo de 25 para 23,5 euros.

Já o BCP caiu 1,36%, para os 0,2608 euros, apesar de a JB Capital ter elevado o seu "target" de 0,45 para 0,5 euros.

Num dia aziago, apenas três das 16 cotadas perderam menos de 1%: a Navigator, que cedeu 0,39%, para os 3,586 euros, a Ibesol, que caiu 0,58%, para 6,86 euros, e a Semapa, que desvalorizou 0,59%, para 13,42 euros.

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