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Ganhos superiores a 1% do BES e Galp Energia animam bolsa (act)

O PSI-20 acompanhou a tendência positiva dos congéneres europeus, que tocaram mesmo máximos de seis anos.

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O principal índice da bolsa nacional valorizou 0,28% para 7.114,28 pontos com 11 acções em alta, sete em queda e duas inalteradas. A sessão desta sexta-feira foi marcada, na praça lisboeta, por oscilações entre ganhos e perdas. Já entre as restantes praças, a tendência foi positiva, com os índices a avançarem mesmo para máximos de seis anos, impulsionados pelo sector mineiro.

 

Por cá, Galp Energia e BES foram os títulos que mais impulsionaram. O banco presidido por Ricardo Salgado avançou 1,36% para os 1,265 euros. Esta sexta-feira, o Negócios escreve que o BES adoptou um conjunto de medidas para defender a solidez da instituição. Na edição de hoje, o Negócios escreve ainda que a instituição liderada por Ricardo Salgado é a terceira que mais sobe em toda a Europa. Ainda no sector financeiro, o BCP apreciou 0,70% para 0,1883 euros enquanto o BPI somou 0,20% para 1,48 euros, num dia em que a agência  Moody’s decidiu alterar a perspectiva do “rating” do banco de “negativa” para “estável”, mantendo a notação financeira em “lixo”. 

 

Na energia, o sentimento foi generalizadamente positivo, com a Galp Energia a avançar 1,52% para 12 euros. O Negócios avançou ontem, dia de 16 de Janeiro, que a petrolífera é a sétima maior produtora de petróleo no Brasil. De Outubro para Novembro o grupo português escalou o “ranking” das maiores petrolíferas a actuar no Brasil, passando do 9º para o 7º lugar, e a subida pode não ficar por aqui: esta semana a plataforma Cidade de Paraty, no campo Lula, duplicou a sua produção de petróleo.

 

Já a EDP somou 0,77% para 2,868 euros e a EDP Renováveis apreciou 0,91% para 4,44 euros. Esta manhã, a empresa de energias limpas já tocou no valor mais elevado desde Janeiro de 2012, quando negociou nos 4,48 euros. Ontem, esta empresa assegurou o financiamento necessário para o primeiro parque eólico no Canadá, num empréstimo de longo prazo em moeda local e cujo pagamento será feito com recurso os meios gerados pelo projecto.

 

 

A travar maiores ganhos esteve a Jerónimo Martins, que perdeu 1,60% para os 12,23 euros. O UBS cortou o preço-alvo da Jerónimo em 14% devido à redução das margens que a Biedronka sofreu na Polónia de forma a defender a posição de liderança no mercado. A recomendação continua a ser de “comprar”.

 

A Mota-Engil que perdeu 6,94% para 5,025 euros. Até ontem, as acções da construtora davam aos investidores acesso directo à Mota-Engil África. A partir de hoje, isso já não acontece. Na próxima quarta-feira, 22 de Janeiro, é a data de destaque dos direitos que os accionistas vão receber e que, posteriormente, lhes darão acesso aos títulos da Mota-Engil África. A Mota-Engil vai dispersar 20% do capital da Mota-Engil África em bolsa, o que corresponde a 20 milhões de acções. As acções da construtora liderada por Gonçalo Moura Martins detidas até 16 de Janeiro darão direito a este dividendo extraordinário que equivale a 0,10334084 acções da Mota-Engil África.

 

 

 

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