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Galp e Jerónimo Martins pressionam bolsa nacional para mínimo de 19 de Março

A praça lisboeta recuou quase 2% terminando assim a sessão em mínimos de 19 de Março. A Galp e a Jerónimo Martins lideraram as perdas num dia em que as bolsas europeias negoceiam em queda após dados que reforçam a possibilidade de a Fed antecipar a subida dos juros.

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26 de Maio de 2015 às 16:45
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O PSI-20 encerrou a sessão desta terça-feira, 26 de Maio, a recuar 1,97% para 5.871,82 pontos, com 17 cotadas a negociar em queda e uma inalterada, naquele que foi o terceiro dia consecutivo a negociar no vermelho. A bolsa nacional terminou o dia no valor mais baixo desde a sessão de 19 de Março deste ano.  

 

A praça lisboeta acompanhou a tendência registada nas principais bolsas europeias, que também negoceiam em queda depois de terem sido divulgados dados económicos nos Estados Unidos que reforçaram a possibilidade de a Reserva Federal norte-americana poder vir a decretar um aumento das taxas de juro que permanecem em mínimos históricos.

 

No plano nacional, a Galp Energia foi a cotada que mais penalizou o PSI-20, tendo acabado o dia a perder 3,43% para 10,84 euros. A petrolífera nacional foi penalizada pela quebra acentuada que se verifica no preço do petróleo. Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, segue a desvalorizar 2,84% para 63,66 dólares por barril.

 

Também a Jerónimo Martins penalizou a bolsa nacional ao cair 3,03% para 12,50 euros. Ainda no sector do retalho, a Sonae caiu 3,58% para 1,186 euros na sessão em que descontou os dividendos de 0,045 euros relativos ao exercício de 2014. Não contabilizando a distribuição deste dividendo, os títulos da Sonae teriam desvalorizado somente 0,08%.

 

Outra das cotadas que mais prejudicou a performance da praça lisboeta foi o BCP que deslizou 1,16% para 0,0854 euros. O banco liderado por Nuno Amado vai avançar com uma oferta de dívida, propondo-se comprar títulos de dívida por si emitidos oferecendo em troca novas acções representativas do seu capital.

 

Tendo em conta o preço de emissão de 8,34 cêntimos, este aumento de capital poderá atingir os 428 milhões de euros, o que garantiria o reforço de liquidez do banco e permitiria antecipar o reembolso da ajuda conferida pelo Estado português.

 

Ainda no sector da banca, o BPI deslizou 2,44% para 1,40 euros e o Banif afundou 4,11% para 0,007 euros.

 

A Portucel também negociou no vermelho, ao ceder 4,59% para 3,805 euros, depois de ontem a Semapa ter lançado uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre o seu próprio capital, oferecendo em troca acções da Portucel. Esta oferta pública de troca (OPT) é executada aos títulos da Semapa que não pertencem à Sodim, uma holding controlada pela família de Pedro Queirós Pereira.

 

A Sodim controla 54,5% da Semapa, empresa que por sua vez detém 75,8% da Portucel. Pelo seu lado, a Semapa terminou o dia a perder 0,64% para 13,235 euros. Ainda no papel, a Altri desceu 0,20% para 4,073 euros.

 

Num dia de perdas generalizadas, a Mota-Engil cedeu 3,05% para 2,671 euros depois de ontem o CaixaBI ter descido o preço-alvo da cotada para 3,60 euros, tendo mantido a recomendação em "comprar". A Teixeira Duarte também desceu 0,95% para 0,624 euros.

 

O grupo EDP também teve uma sessão de perdas. A EDP Renováveis desvalorizou 1,46% para 6,467 euros e a EDP recuou 0,62% para 3,514 euros. 

 

(Notícia actualizada às 16h57)

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