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Galp e Jerónimo Martins levam bolsa nacional a subir mais de 1%

A bolsa nacional subiu mais de 1% impulsionada pelos ganhos superiores a 4% da Galp Energia e do avanço de quase 6% da Jerónimo Martins. O índice que reúne as 600 maiores empresas europeias segue em queda.

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02 de Fevereiro de 2015 às 16:49
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A bolsa nacional encerrou a sessão desta segunda-feira, 2 de Fevereiro, em terreno positivo, com o PSI-20 a avançar 1,34% para 5.213,34 pontos. Das 18 empresas que compõem o índice, oito fecharam em alta, nove em queda e uma inalterada.

 

Lisboa contrariou, desta forma, a tendência negativa das principais praças europeias que desvalorizam pela terceira sessão consecutiva depois de, em Janeiro, terem registado o maior ganho desde 1989. A desvalorização mais expressiva é do espanhol IBEX, num dia de fortes perdas para os bancos e para a Telefónica. Pelo contrário, a bolsa de Atenas registou a subida mais expressiva (4,66%) depois de vários comentários do Governo grego sobre a intenção de cumprir com os compromissos assumidos por Atenas. O índice de referência para a Europa cai 0,21%.

 

Na bolsa nacional, a impulsionar os ganhos estiveram, sobretudo, a Jerónimo Martins e a Galp Energia. A retalhista valorizou 5,72%, no dia em que a casa de investimento Jefferies reviu a recomendação de "manter" para "comprar", de acordo com a Bloomberg. A congénere do sector do retalho, a Sonae, desvalorizou 0,43% para 1,159 euros.

 

Já a Galp Energia subiu 4,52% para 9,787 euros, num dia em que os preços do petróleo negoceiam em alta nos mercados internacionais. O Brent, petróleo de referência para Portugal, sobe 0,89% para 53,46 dólares.

 

Com ganhos expressivos encerrou também a PT SGPS, que valorizou 3,8% para 65,5 cêntimos. Já a Nos caiu 2,11% para 5,519 euros.

 

A contribuir para a tendência positiva esteve igualmente o BCP, que somou 2,86% para 6,48 cêntimos no dia em que divulga os resultados referentes a 2014. Os analistas consultados pela Reuters estimam que o banco liderado por Nuno Amado terá fechado o ano com um prejuízo de 203 milhões de euros. Os números serão divulgados esta segunda-feira, 2 de Fevereiro, depois do fecho do mercado. Já esta manhã se soube que o Bank Millennium, detido em 65,5% pelo BCP, terminou o ano com um aumento de lucros de 21,5%, superando as previsões dos analistas. A Reuters realça que o banco atingiu um lucro recorde.

 

Ainda na banca, o Banif encerrou inalterado em 0,6 cêntimos enquanto o BPI perdeu 0,72% para 82,8 cêntimos. O banco liderado por Fernando Ulrich foi o primeiro a revelar os resultados referentes a 2014. O BPI revelou ter registou um prejuízo de 161,6 milhões de euros no ano passado, o que significa que fechou os últimos três meses com um prejuízo de quase 50 milhões de euros, valores que ficam aquém das estimativas dos analistas consultados pela Reuters que estimavam um lucro médio de 22,5 milhões no trimestre. Para o acumulado do ano, o CaixaBI estimava que o BPI tivesse registado um prejuízo de 83,1 milhões de euros.

 

Pela negativa, destaque para a Impresa, que caiu 2,69% para 79,6 cêntimos, para os CTT, que desvalorizaram 1,18% para 9,24 euros, e para a Portucel, que deslizou 1,61% para 3,534 euros. 

 

(Notícia actualizada às 16h52)

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