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Galp em máximos de mais de seis anos depois de aumento da produção de petróleo

A petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva está esta manhã a negociar no valor mais elevado desde 2011. A cotada foi alvo de uma revisão em alto do preço-alvo atribuído pela Bernstein. Antes disso, a empresa comunicou ao mercado que a produção petrolífera foi positiva no terceiro trimestre.

A Galp Energia é uma das empresas que recolhe a confiança dos gestores na bolsa lisboeta. Os fundos mantinham 7,5% do capital alocado na petrolífera, uma aposta que se tem revelado certeira. A empresa sobe mais de 13% na bolsa, em 2018.
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A Galp Energia está a negociar em máximos de mais de seis anos, depois de ontem ter anunciado aos investidores que, no terceiro trimestre, a produção petrolífera foi positiva. E depois do banco de investimento Bernstein ter revisto em alta o preço-alvo da cotada.

A petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva sobe 0,29% para 15,535 euros, o que corresponde ao valor mais alto desde o fim de Julho de 2011. Por esta altura já trocaram de mãos mais de 218 mil títulos, um valor abaixo da média diária dos últimos seis meses, que é de 1,2 milhões de acções.

A valorização registada pela empresa desde o início do ano é de 9,41%. A Galp tem uma capitalização bolsista acima dos 12,8 mil milhões de euros e é a empresa do PSI-20 com a maior capitalização. A EDP surge em segundo lugar no "ranking" da capitalização bolsista no índice, estando cerca de dois mil milhões de euros abaixo da Galp.

A empresa lidera por Carlos Gomes da Silva informou esta segunda-feira o mercado que a empresa produziu mais petróleo nos meses de Verão deste ano. A sustentar esteve a operação no Brasil, já que a de Angola continua a penalizar. Nas outras áreas, a refinação e distribuição teve um comportamento positivo, ao contrário do ramo de gás natural e energia, em que as vendas recuaram, segundo comunicou a empresa no seu "trading update", os resultados preliminares que servem de barómetro para as contas trimestrais.

Olhando para a área de exploração e produção, o indicador de produção "working interest" –  a produção bruta de matéria-prima, sobretudo petróleo, que inclui todos os custos decorrentes das operações, como os impostos – verificou um aumento de 5,2% no terceiro trimestre, face ao trimestre anterior, fixando-se nos 94,6 mil barris por dia produzidos.

Já no que diz respeito à produção média "net entitlement" – que, neste caso, refere-se à produção, mas depois de pagos todos os custos associados –, o aumento foi de 4,9% para 92,4 mil barris de petróleo ou produto equivalente por dia.

Revisão em alta do preço-alvo

Numa nota de análise que o Negócios teve acesso, o banco de investimento Bernstein subiu o preço-alvo da Galp Energia para 17,50 euros. "Estamos a elevar o nosso preço-alvo para a Galp para 17,50 euros", refere a nota. O banco de investimento "actualizou as avaliações para os activos no Brasil, Angola e Moçambique".

Os analistas consideram que o volume no Brasil continua a registar um crescimento rápido e que "as expectativas para as margens de refinação no curto prazo continuam fortes, para 2018 aumentamos as nossas estimativas EPS/CFPS em 22%/5% o que nos deixa 16%/3% acima do consenso" de mercado.

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