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Galp produz mais petróleo mas vende menos gás natural no Verão

O terceiro trimestre foi positivo para a produção petrolífera da Galp Energia, ainda que Angola continue a perder terreno e o Brasil a ganhar. A refinação e distribuição petrolífera ganhou espaço, ao contrário da comercialização de energia e gás natural.

16 de Outubro de 2017 às 07:44
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A Galp Energia produziu mais petróleo nos meses de Verão deste ano. A sustentar esteve a operação no Brasil, já que a de Angola continua a penalizar. Nas outras áreas, a refinação e distribuição teve um comportamento positivo, ao contrário do ramo de gás natural e energia, em que as vendas recuaram, segundo comunicou a empresa no seu "trading update", os resultados preliminares que servem de barómetro para as contas que a petrolífera presidida por Carlos Gomes da Silva (na foto) vai apresentar a 30 de Outubro.

 

Olhando para a área de exploração e produção, o indicador de produção "working interest" –  a produção bruta de matéria-prima, sobretudo petróleo, que inclui todos os custos decorrentes das operações, como os impostos – verificou um aumento de 5,2% no terceiro trimestre, face ao trimestre anterior, fixando-se nos 94,6 mil barris por dia produzidos.

 

Já no que diz respeito à produção média "net entitlement" – que, neste caso, refere-se à produção, mas depois de pagos todos os custos associados –, o aumento foi de 4,9% para 92,4 mil barris de petróleo ou produto equivalente por dia. Aqui, o Brasil deu o grande sustento à operação: um crescimento trimestral de 6% da produção para 86,8 mil barris produzidos por dia, face à queda de 9,8% em Angola.

 

A comparação do terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado mostra evoluções mais abruptas, já que fica mais exposto à expansão ou recuo da actividade da Galp. Por exemplo, a produção média "net entitlement", aumentou 29,2% em termos homólogos.

Venda de produtos refinados sobe

 

Num período em que a margem de refinação mais do que duplicou num ano e o preço médio de Brent do Mar do Norte subiu 14%, a área de refinação e distribuição da Galp Energia avançou em termos homólogos. As matérias-primas processadas somaram 0,9% face ao terceiro trimestre de 2016, mas recuaram 1,1% em termos homólogos. Como habitualmente, a petrolífera não avança explicações sobre o que motiva as oscilações.

 

No que diz respeito à venda de produtos refinados, a Galp verificou um crescimento de 5,1%, a par da evolução das vendas a clientes directos.

Menos comercialização internacional

 

Relativamente ao ramo de gás natural e energia, as vendas totais de gás natural ou gás natural liquefeito recuaram tanto em termos homólogos (-1,9%), como na comparação com o trimestre homólogo (-0,5%). A comparação homóloga é a mais relevante face às vendas, porque está menos exposta a aspectos sazonais, e, aí, houve uma subida de 12,1% das vendas a clientes directos.

Contudo, as vendas no mercado internacional ("trading") afundaram 18,4%, empurrando o indicador de vendas totais para a referida evolução negativa.

 

Os resultados da Galp Energia alcançados entre Julho e Setembro serão apresentados a 30 de Outubro.

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