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PSI-20 em queda ligeira pressionado pelo BCP e CTT

A praça lisboeta fechou no vermelho pelo segundo dia seguido, numa sessão em que as quedas do BCP, dos CTT e da REN penalizaram. Ainda assim a petrolífera esteve em destaque ao tocar em máximos de Agosto de 2011.

Bruno Simão/Negócios
17 de Outubro de 2017 às 16:41
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O PSI-20 encerrou a sessão desta terça-feira, 17 de Outubro, a ceder ligeiros 0,03% para 5.450,85 pontos, com o principal índice nacional dividido a meio já que nove cotadas negociaram em queda e as restantes nove em alta. Foi a segunda sessão seguida em que a bolsa nacional negociou em terreno negativo.

Isto num dia em que as principais praças europeias transaccionaram sem tendência definida e em que o destaque coube ao espanhol Ibex que ganhou em torno de 0,5% numa altura em que recupera parte das perdas acumuladas nas últimas sessões devido à incerteza na Catalunha.  

A pressionar o PSI-20 esteve o BCP, que recuou 0,47% para 0,256 euros, e também os CTT, que perderam 0,73% para 5,005 euros. 

Ainda a penalizar o sentimento em Lisboa esteve a REN, que resvalou 1,27% para 2,646 euros, e a Sonae, que caiu 0,39% para 1,016 euros. Ainda no retalho, a Jerónimo Martins somou 0,45% para 15,79 euros. 

Em grande destaque da sessão esteve a Galp Energia, com a petrolífera a apreciar 0,10% para 15,505 euros, num dia em que ao transaccionar nos 15,545 euros tocou no valor mais alto desde Agosto de 2011. A cotada esteve assim em máximos de seis anos após ter registado um aumento de produção petrolífera no Verão, e depois de o Bernstein ter elevado o preço-alvo da empresa. 

Continuando na energia, a EDP Renováveis ganhou 0,44% para 7,065 euros e a EDP cresceu ténues 0,03% para 2,999 euros. 

Sentimentos distintos no sector do papel, com a Altri a perder 1,34% para 5,38 euros, a Semapa a avançar 1,91% para 17,035 euros e a Navigator a crescer 0,05% para 4,34 euros. 

Nota ainda para a Pharol que avançou 3,52% para ,050 euros numa sessão em que a cotada esteve em máximos de 22 de Junho de 2015 ao tocar nos 0,504 euros por acção. A Pharol registou mesmo o maior ciclo de ganhos desde 2003 ao somar oito sessões consecutivas em alta. Esta série de ganhos está relacionada com a brasileira Oi, operadora detida em mais de 20% pela empresa portuguesa, que recentemente apresentou um novo plano de recuperação judicial que prevê a injecção de 9 mil milhões de reais.


(Notícia actualizada às 17:00)

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