Notícia
Galp derrapa para mínimos de dois meses após prejuízo e cancelamento do dividendo interino
As ações da petrolífera portuguesa estão a reagir aos resultados divulgados ontem, antes do início de sessão, com uma queda robusta. O cancelamento do dividendo interino é outro dos fatores que está a afastar os investidores.
As ações da petrolífera Galp Energia estão a desvalorizar 4,12% para os 9,708 euros por ação, o que representa um mínimo desde o dia 15 de maio, um dia depois de a empresa ter divulgado os resultados relativos ao segundo trimestre deste ano e o consequente cancelamento do dividendo interino.
"A decisão de cancelar o dividendo reflete o atual ambiente díficil e pretende preservar o balanço da empresa. Uma decisão final vai depender da geração de 'free cash flow' durante 2020", pode ler-se na nota de análise de hoje do CaixaBank/BPI, cujos analistas acrescentam: "o contexto de refinação continua díficil enquanto no segmento comercial, a Galp está já a dar sinais de retoma e espera recuperar durante o verão".
Até ao momento foram negociadas 895 mil ações, que compara com a liquidez diária média dos últimos seis meses de cerca de 2,5 milhões de ações.
Ontem, a empresa liderada por Carlos Gomes da Silva registou um prejuízo de 52 milhões de euros no segundo trimestre do ano, um valor que compara com lucros de 199 milhões de euros no mesmo período do ano passado e um prejuízo de 59 milhões de euros estimado pelos analistas.
Este ano, a Galp decidiu que este não vai pagar o habitual dividendo interino, sendo que a remuneração aos acionistas no que diz respeito ao exercício deste ano vai ter em conta os resultados e só será conhecida em 2021. A empresa é das poucas cotadas portuguesas que paga dividendos interinos (durante o terceiro trimestre), que depois completa com o dividendo complementar no ano seguinte.
Durante a manhã de hoje, cinco casas de investimento pronunciaram-se sobre a sua cobertura da Galp, mas apenas o Credit Suisse cortou o preço-alvo de 15 euros para 14,30 euros por ação. Atualmente existem 15 casas a recomendar "comprar" ações da empresa portuguesa, nove a aconelhar "manter" e duas a dizerem que "vender" é a melhor opção.
O preço-alvo médio de todas as coberturas está fixado nos 13,12 euros por ação, o que confere à Galp um retorno potencial de 34,3% face ao valor de fecho da sessão anterior, de acorco com a Bloomberg.
"A decisão de cancelar o dividendo reflete o atual ambiente díficil e pretende preservar o balanço da empresa. Uma decisão final vai depender da geração de 'free cash flow' durante 2020", pode ler-se na nota de análise de hoje do CaixaBank/BPI, cujos analistas acrescentam: "o contexto de refinação continua díficil enquanto no segmento comercial, a Galp está já a dar sinais de retoma e espera recuperar durante o verão".
Ontem, a empresa liderada por Carlos Gomes da Silva registou um prejuízo de 52 milhões de euros no segundo trimestre do ano, um valor que compara com lucros de 199 milhões de euros no mesmo período do ano passado e um prejuízo de 59 milhões de euros estimado pelos analistas.
Este ano, a Galp decidiu que este não vai pagar o habitual dividendo interino, sendo que a remuneração aos acionistas no que diz respeito ao exercício deste ano vai ter em conta os resultados e só será conhecida em 2021. A empresa é das poucas cotadas portuguesas que paga dividendos interinos (durante o terceiro trimestre), que depois completa com o dividendo complementar no ano seguinte.
Durante a manhã de hoje, cinco casas de investimento pronunciaram-se sobre a sua cobertura da Galp, mas apenas o Credit Suisse cortou o preço-alvo de 15 euros para 14,30 euros por ação. Atualmente existem 15 casas a recomendar "comprar" ações da empresa portuguesa, nove a aconelhar "manter" e duas a dizerem que "vender" é a melhor opção.
O preço-alvo médio de todas as coberturas está fixado nos 13,12 euros por ação, o que confere à Galp um retorno potencial de 34,3% face ao valor de fecho da sessão anterior, de acorco com a Bloomberg.