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Euro sobe com mais indícios de abrandamento nos EUA
O euro subia 0,86% face ao dólar, com a divida europeia a beneficiar dos indicadores hoje divulgados pelo Governo norte-americano, que vieram lançar novos indícios de perda de ritmo da economia dos Estados Unidos (EUA).
A moeda única cotava nos 0,9190 dólares e ganhava 0,65% face à divisa nipónica, transaccionando nos 106,75 ienes.
O índice de confiança dos consumidores norte-americanos situou-se nos 106,8 pontos em Fevereiro, depois de em Janeiro ter atingido os 115,7 pontos, recuando para o nível mais baixo dos últimos quatro anos, anunciou hoje o «Conference Board».
O Governo norte-americano revelou hoje que as vendas de casas novas nos EUA recuaram10,9% em Janeiro, para um ritmo anual de 921 mil habitações, depois deste indicador ter atingido um máximo histórico em Dezembro, ao situar-se nos 1,03 milhões de unidades.
Os mercados norte-americanos acentuaram a sua tendência de descida após a divulgação destes dados, com o índice tecnológico Nasdaq a cair 2,23% para os 2.256,99 pontos e o Dow Jones a perder 0,51% para os 10.857,89 pontos.
Os últimos dados sobre a evolução da economia dos EUA poderão levar a Reserva Federal (FED) a decretar novas descidas das taxas de juro, na tentativa de travar a perda de ritmo da economia norte-americana.
Em Janeiro, o FED baixou a sua principal taxa de juro em 100 pontos base para os actuais 5,50%, naquela que foi a maior descida verificada desde 1984.
O presidente da autoridade monetária norte-americana, Alan Greenspan, vai discursar amanhã perante os membros do Congresso dos Estados Unidos, com os mercados a aguardarem a posição do FED sobre o actual estado da economia.
Na Zona Euro, a principal taxa de referência do Banco Central Europeu (BCE), ou REFI, situa-se actualmente nos 4,75%, com a generalidade dos analistas a aguardar uma descida nas taxas até final do primeiro semestre deste ano.
Cada euro vale 200,482 escudos.