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Economia dos EUA abranda no terceiro trimestre. Cresceu 2,8%

A maior economia do mundo manteve um crescimento robusto nos três meses do verão, entre junho e setembro, mas a um ritmo mais baixo do que no segundo trimestre deste ano.

Os EUA celebram o Dia da Independência com riscos de recessão no horizonte.
Eric Thayer/Reuters
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A economia norte-americana registou um crescimento de 2,8% em termos anualizados, segundo a estimativa rápida divulgada esta quarta-feira pelo Bureau of Economic Analysis. No terceiro trimestre, o PIB tinha avançado, em termos reais, 3%.

"O aumento no terceiro trimestre refletiu principalmente aumentos nas despesas de consumo, nas exportações e na despesa do governo federal (em particular no setor da defesa)", indicou o Bureau of Economic Analysis (BEA). "As importações aumentaram", detalhou o gabinete de estatística.

O aumento dos gastos das famílias foi transversal aos bens e serviços. "Nos bens, os principais contributos foram outros bens não duradouros (liderados por medicamentos sujeitos a receita médica) e veículos automóveis e peças", indica a autotridade estatística norte-americana. No que toca à despesa pública, o maior contributo foi dado pelos gastos em defesa.

Já no setor dos serviços, os principais contributos vieram do lado "dos cuidados de saúde (liderados pelos serviços ambulatórios), bem como os serviços de restauração e alojamento", detalha o BEA. Do lado das exportações, o aumento registou-se com maior evidência nos bens (bens de equipamento, excluindo o sector automóvel). "O aumento das importações reflectiu principalmente um aumento dos bens (liderado pelos bens de equipamento, excluindo o sector automóvel)", refere a entidade.

Comparando com o segundo trimestre, a desaceleração do PIB real no terceiro trimestre "reflectiu principalmente uma quebra do investimento privado em existências e uma maior diminuição do investimento em habitação", refere o BEA, indicando que "estes movimentos foram parcialmente compensados por acelerações nas exportações, nas despesas de consumo e nas despesas do governo federal.

O índice de preços das despesas de consumo pessoal (PCE, na sigla inglesa) - um dos indicadores preferidos da Fed para avaliar a pressão sobre os preços - aumentou 1,5% no terceiro trimestre, em comparação com um aumento de 2,5% nos três meses anteriores. "Excluindo os preços dos alimentos e da energia, o índice de preços PCE aumentou 2,2 por cento, em comparação com um aumento de 2,8 por cento", nos três meses anteriores.

No segundo trimestre, a economia norte-americana teve um desempenho acima do previsto. Na terceira revisão do PIB, o BEA estima um crescimento anual de 3%, uma expansão significativa face aos 1,6% do início do ano, um valor que também foi revisto.

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