A economia portuguesa manteve um ritmo de crescimento quase nulo no terceiro trimestre deste ano, ao crescer apenas 0,2% face aos três meses anteriores, no limiar mais baixo do esperado pelos analistas, anunciou nesta quarta-feira, 30 de outubro, o INE.

Segundo os dados da estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE), entre julho e setembro (meses de verão) o PIB cresceu 0,2% face aos três meses anteriores, ficando no limiar mais baixo do que a generalidade dos economistas esperava.

De acordo com um levantamento da agência Lusa, os economistas e gabinetes de estudos com projeções para a economia portuguesa apontavam para um crescimento do PIB em cadeia entre os 0% e os 0,6% no terceiro trimestre.

O contributo da procura interna para a variação em cadeia do PIB continuou positivo no terceiro trimestre, com o INE a apontar para um crescimento do investimento e do consumo privado. Já a procura externa líquida manteve um contributo negativo, acrescenta.  

Em termos homólogos, ou seja, comparando com o terceiro trimestre de 2023, a economia cresceu 1,9%, mais 0,3 pontos percentuais do que a taxa de variação homóloga registada nessa altura. 

Em termos homólogos, o PIB ficou dentro do previsto, com os analistas a apontarem para crescimentos entre os 1,5% e 2,1%, segundo o mesmo levantamento.

De acordo com o INE, em termos homólogos, o contributo positivo da procura interna para aumentou ligeiramente no terceiro trimestre, com uma aceleração do consumo privado e uma diminuição do investimento.

Também o contributo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB continuou negativo, registando-se uma aceleração das importações e das exportações de bens e serviços, descreve o INE. 

(Notícia atualizada às 9:55 com mais informação)