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Após queda, exportações de bens voltam a subir em setembro. Défice comercial diminuiu

Instituto Nacional de Estatística (INE) revela que as exportações portuguesas de bens cresceram 5,1%, após terem caído em agosto. Aumento foi superior ao das importações, o que permitiu diminuir o défice da balança comercial de bens. Défice foi de 2.371 milhões.

Exportações nacionais para os Estados Unidos subiram 47,9% em junho.
Mariline Alves
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Após a queda registada em agosto, as exportações portuguesas de bens voltaram a crescer em setembro. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta sexta-feira, revelam que as exportações nacionais aumentaram 5,1%, acima das importações, o que permitiu diminuir o défice da balança comercial de bens.

Em setembro, as exportações portuguesas de bens recuperaram da queda homóloga de 1,1% em agosto, ao subirem 5,1%, em termos nominais (que não excluem os efeitos da inflação). Já as importações de bens – que tinham mantido um crescimento de 1,1% em agosto – aumentaram 3,3%. Como as exportações cresceram acima das importações, isso permitiu melhorar o saldo da balança comercial, que se manteve deficitário.

Segundo os dados do INE, o défice da balança comercial foi de 2.371 milhões de euros em setembro, o que se traduziu numa diminuição de 33 milhões face a igual período homólogo. Porém, sem contar com combustíveis e lubrificantes, o défice comercial aumentou 433 milhões, para 2.054 milhões de euros.

Entre as exportações, destacaram-se as vendas de material ao exterior, que aumentaram 20,1% face a igual período do ano passado. Já no caso das importações, salientaram-se também as compras de material (que cresceram 28%) e os fornecimentos industriais (que subiram 10,7%). Por outro lado, registou-se um decréscimo significativo nas importações de combustíveis e lubrificantes (-38,4%), dos quais o país é dependente.


Excluindo combustíveis e lubrificantes, houve um acréscimo de 5% nas exportações em setembro, enquanto as importações tiveram uma subida de 9,7%.

No que toca aos preços, o processo de desinflação conduziu já a valores negativos nas trocas de bens nos dois fluxos (exportações e importações). Em setembro, os preços por unidade das exportações caíram -0,5%, o que compara com uma subida de 1,5% registada no mês anterior. Já os preços por cada bem importado caíram 4,2%, mais três décimas do que no mês anterior. 

Excluindo os produtos petrolíferos, registaram-se decréscimos de 0,1% nos preços por unidade das exportações e de 3,0% nos preços das importações.


Relativamente ao mês anterior, as exportações de bens aumentaram 24,3% em setembro e as importações subiram 12,9%. No mês anterior, as exportações tinham caído em cadeia -34,1%, ao passo que as importações tinham registado uma perda de -21,9%.

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