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Depois de pior semana do ano, Wall Street regressa em força aos ganhos

As bolsas norte-americanas encerraram em alta, com o Nasdaq a somar mais de 2%, numa sessão em que as fabricantes de microchips e todo o setor tecnológico em geral se destacaram pela positiva. Os bons dados das vendas a retalho ajudaram a restaurar mais confiança na economia.

Reuters
11 de Março de 2019 às 20:19
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O Dow Jones fechou a ganhar 0,79% para 25.650,88 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 1,47% para 2.783,30 pontos.

 

Já o tecnológico Nasdaq Composite registou uma subida de 2,02%, para 7.558,06 pontos.

 

As praças do outro lado do Atlântico estiveram a ser sustentadas pelo bom desempenho sobretudo do setor tecnológico, com destaque para as fabricantes de microchips.

 

Um upgrade da Apple animou a empresa da maçã, que fechou a somar 3,46% para 178,90 dólares.

 

Por outro lado, a Nvidia – especialista em produzir hardware para consolas de jogos vídeo e mineração de moedas digitais – chegou a acordo para comprar a sua concorrente Mellanox por 6,9 mil milhões de dólares, o que contagiou positivamente todo o setor.

A Nvidia terminou a disparar 6,97% e a Mellanox escalou 7,78%. Com este acordo, o índice de semicondutores de Filadélfia registou a maior subida do último mês.

 

Do lado das perdas, destaque para a construtora aeronáutica Boeing, que encerrou a recuar 5,33% para 400,01 dólares, fortemente pressionada pela queda, no domingo, de um Boeing 737 Max 8 da Ethiopian Airlines, que provocou a morte de 157 pessoas.

 

Este foi o segundo acidente com este modelo em menos de cinco meses e já levou a China a ordenar às suas companhias aéreas que mantenham em terra os seus 96 Boeing 737 Max 8.

 

No entanto, o índice industrial Dow Jones acabou por conseguir uma boa performance, dado que a Boeing foi a única das 30 componentes deste índice a fechar em baixa.

 

Depois de terem registado nas últimas cinco sessões a pior semana do ano, as bolsas de Wall Street conseguiram assim recuperar terreno no arranque desta semana.

 

A contribuir estiveram também os bons dados das vendas a retalho nos EUA, que aumentaram a confiança na economia norte-americana e diminuíram os receios de que esta esteja a caminho de uma contração.

 

Por outro lado, a Casa Branca previu um forte crescimento nos EUA este ano, o que também ajudou ao entusiasmo dos investidores.

 

O projeto de orçamento dos Estados Unidos para 2020, que entra em vigor em outubro, baseia-se em previsões de crescimento bastante otimistas, apontando para uma expansão de 3,2% em 2019.

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