Notícia
China troca dinheiro para acções por acusações
O governo chinês decidiu terminar o programa de compra de acções em grande escala e reforçar as investigações e acusações dos responsáveis por práticas que desestabilizam o mercado, revelam fontes oficiais citadas pelo FT.
31 de Agosto de 2015 às 22:00
A China vai mudar de estratégia para controlar a queda da bolsa. O governo chinês decidiu terminar o programa de compra de acções em grande quantidade, segundo o Financial Times. Reforçou a punição dos responsáveis por "desestabilizar" o mercado.
Após gastar mais de 200 mil milhões de dólares nos últimos dois meses na compra de acções para travar a queda da bolsa, a China irá terminar este programa, indicam fontes oficiais, citadas pelo FT. Em vez da intervenção directa, que não evitou uma queda de 12% do índice de Xangai, em Agosto, o governo tem apostado no reforço da regulação.
De acordo com a imprensa cerca de 20 pessoas foram já interrogadas por uso de informação privilegiada ("insider trading"), manipulação de mercado e "divulgação de rumores". Entre os detidos destacam-se um jornalista financeiro e quatro executivos da Citic Securities, a maior corretora chinesa, que confessaram uso de informação privilegiada.
Para servir de exemplo, o governo tem divulgado confissões dos detidos. Esta segunda-feira, a televisão chinesa transmitiu uma declaração de Wang Xiaolu, jornalista da revista económica Caijing, admitindo ter escrito um artigo "sensacionalista" e "irresponsável" sobre a bolsa chinesa.
Após gastar mais de 200 mil milhões de dólares nos últimos dois meses na compra de acções para travar a queda da bolsa, a China irá terminar este programa, indicam fontes oficiais, citadas pelo FT. Em vez da intervenção directa, que não evitou uma queda de 12% do índice de Xangai, em Agosto, o governo tem apostado no reforço da regulação.
Para servir de exemplo, o governo tem divulgado confissões dos detidos. Esta segunda-feira, a televisão chinesa transmitiu uma declaração de Wang Xiaolu, jornalista da revista económica Caijing, admitindo ter escrito um artigo "sensacionalista" e "irresponsável" sobre a bolsa chinesa.