O Nasdaq sobe 0,21% para 5.243,785 pontos, o Dow Jones avanaça 0,33% para 18.636,91 pontos e o S&P500 aprecia 0,02% para 2.188,39 pontos. Os três índices bolsistas estão a negociar perto de máximos históricos, ainda que não tenham superado os valores registados na sexta-feira.

A perspectiva dos analistas é de que as bolsas norte-americanas continuem a negociar em alta, já que as previsões apontam para que as taxas de juro continuem historicamente baixas, pelo que as acções serão um activo com retornos potencialmente mais elevados.

"Provavelmente não vamos ver qualquer aperto nas políticas monetárias de qualquer banco central e, para a Reserva Federal dos EUA, os números desapontantes das vendas a retalho de Julho reforçaram esta expectativa. Quando as taxas de juro estão baixas ou negativas, em última análise, as acções são o único jogo disponível", salienta Michael Hewson, analista da CMC Markets.

A animar a negociação estão também as notícias de fusões e aquisições. Duas empresas americanas anunciaram aquisições superiores a 6,0 mil milhões de dólares. A TPG acordou comprar a RCN Telecom e a Grande Communications por um montante total de 2,25 mil milhões de dólares (cerca de dois mil milhões de euros). A RCN será adquirida por 1,6 mil milhões, enquanto a Grande Communications será comprada por 650 milhões. Ambas as empresas pertenciam à Abry Partners.

Já a Mid- America Apartment Communities chegou a acordo para comprar a Post Properties por 3,9 mil milhões de dólares. Esta aquisição permite criar uma fundo de investimento com cerca de 105 mil imóveis multifamiliares, numa altura em que a procura por casas para arrendar está a crescer, realça a Bloomberg. As acções da Mid-America deslizam 4,32% para 97,74 dólares, enquanto a Post Properties está a disparar mais de 9% para 68,02 dólares. 

A maioria das cotadas americanas que compõem o S&P500 já apresentou os resultados do segundo trimestre do ano, com 78% das cotadas a excederem as estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg para os lucros, enquanto 56% superou a previsão de receitas. As estimativas dos analistas apontavam para que as empresas registassem uma queda média de 2,5% nos resultados líquidos.

(Notícia actualizada às 14:44 com mais informação)