Notícia
Bolsas europeias invertem e prolongam perdas. PSI-20 cede 1%
As bolsas europeias arrancaram a sessão em terreno positivo, mas já inverteram, prolongando as perdas da semana passada. A inversão aconteceu após a OCDE ter cortado as previsões de crescimento mundial.
A recuperação das bolsas na Europa durou pouco tempo. Após as fortes quedas da semana passada, os índices bolsistas arrancaram esta segunda-feira, 2 de março, em terreno positivo. Contudo, o corte de previsões por parte da OCDE trouxe ao de cima o pessimismo, levando à inversão do sentimento dos investidores.
Neste momento, o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, desce 1,53% para os 369,92 pontos, depois de já ter estado a subir mais de 2% nesta sessão. Desde o início do ano, o Stoxx 600 já perde mais de 10%.
Já o índice português - esta manhã foi confirmado o primeiro caso de infeção em território nacional - está a desvalorizar 1,01% para os 4.717,58 pontos. Desde o início do ano, o PSI-20 encolhe 9,6%.
A inversão ocorreu após a OCDE ter revisto em baixa o crescimento mundial em 0,5 pontos para os 2,4%, o que a confirmar-se será o mais baixo desde 2009. A Organização admitiu mesmo que no primeiro trimestre pode haver uma contração da economia mundial. Na Zona Euro, o crescimento do PIB foi revisto em baixo para apenas 0,8% em 2020.
Estas previsões vão ao encontro dos dados avançados. Esta manhã foi divulgado que o PMI chinês atingiu um mínimo histórico (2004) e que o PMI italiano para a indústria baixou pelo 17.º mês consecutivo. Esse mesmo indicador para os EUA deverá mostrar que a indústria norte-americana estagnou em fevereiro, de acordo com a Bloomberg.
As quedas que se verificam atualmente nos mercados bolsistas representam um prolongamento da "onda vermelha" que varreu os mercados nas últimas sessões. Na semana passada, o Stoxx 600 cedeu 12,2% e o PSI-20 caiu 11,5%. Em ambos, a queda semanal foi a maior desde 2008, período marcado pelo colapso do banco norte-americano Lehman Brothers que levaria à crise financeira.
O desempenho negativo das bolsas europeias também já está a afetar Wall Street. De acordo com a Bloomberg, os futuros do S&P 500 apontavam para uma valorização de 2,4%, mas agora aponta para uma queda próxima de 1%. Inicialmente, os mercados estavam a ganhar novamente confiança perante as garantias dadas pelos bancos centrais como a Fed e o Banco do Japão de que iriam atuar, se necessário.
Neste momento, já há mais de três mil vítimas do Covid-19 e quase 90 mil infetados em todo o mundo, de acordo com os dados do Centro Europeu para a Prevenção e Controlo das Doenças das 7h da manhã.
Neste momento, o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, desce 1,53% para os 369,92 pontos, depois de já ter estado a subir mais de 2% nesta sessão. Desde o início do ano, o Stoxx 600 já perde mais de 10%.
A inversão ocorreu após a OCDE ter revisto em baixa o crescimento mundial em 0,5 pontos para os 2,4%, o que a confirmar-se será o mais baixo desde 2009. A Organização admitiu mesmo que no primeiro trimestre pode haver uma contração da economia mundial. Na Zona Euro, o crescimento do PIB foi revisto em baixo para apenas 0,8% em 2020.
Estas previsões vão ao encontro dos dados avançados. Esta manhã foi divulgado que o PMI chinês atingiu um mínimo histórico (2004) e que o PMI italiano para a indústria baixou pelo 17.º mês consecutivo. Esse mesmo indicador para os EUA deverá mostrar que a indústria norte-americana estagnou em fevereiro, de acordo com a Bloomberg.
As quedas que se verificam atualmente nos mercados bolsistas representam um prolongamento da "onda vermelha" que varreu os mercados nas últimas sessões. Na semana passada, o Stoxx 600 cedeu 12,2% e o PSI-20 caiu 11,5%. Em ambos, a queda semanal foi a maior desde 2008, período marcado pelo colapso do banco norte-americano Lehman Brothers que levaria à crise financeira.
O desempenho negativo das bolsas europeias também já está a afetar Wall Street. De acordo com a Bloomberg, os futuros do S&P 500 apontavam para uma valorização de 2,4%, mas agora aponta para uma queda próxima de 1%. Inicialmente, os mercados estavam a ganhar novamente confiança perante as garantias dadas pelos bancos centrais como a Fed e o Banco do Japão de que iriam atuar, se necessário.
Neste momento, já há mais de três mil vítimas do Covid-19 e quase 90 mil infetados em todo o mundo, de acordo com os dados do Centro Europeu para a Prevenção e Controlo das Doenças das 7h da manhã.