O PSI-20 encerrou a sessão bolsista desta quinta-feira, 21 de Abril, a apreciar 0,24% para 5.083,98 pontos, com sete cotadas a negociar em alta, 10 em queda e uma inalterada, na terceira sessão consecutiva em que a bolsa lisboeta transaccionou em terreno positivo.

O comportamento da praça lisboeta verificou-se apesar de o sentimento nas principais praças europeias ter sido indefinido, isto no dia em que o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, anunciou a manutenção dos juros em mínimos históricos com a taxa de referência em 0%, a taxa de depósitos em -0,40% e a taxa da facilidade permanente de cedência de liquidez em 0,25%.

O BCP com uma subida de 3,17% para 0,039 euros, foi a cotada que mais contribuiu para a prestação positiva do principal índice bolsista nacional. A assembleia geral do banco liderado por Nuno Amado começou ao início desta tarde com 41,92% do capital social presente.

Depois de ontem terem valorizado mais de 11% na sessão, os títulos do BCP voltaram a negociar em alta, tendo mesmo chegado a somar 4,99% a tocado no valor mais alto desde 30 de Março, no dia em que os accionistas da instituição vão votar a proposta de fusão de acções, devendo cada lote de 193 títulos passar a corresponder a uma só nova acção.

Continuando na banca, o BPI acabou o dia a perder 1,83% para 1,075 euros. Na edição desta quinta-feira o Negócios escreve que independentemente do sucesso da OPA lançada pelo CaixaBank (maior accionista do BPI) ao banco liderado por Fernando Ulrich os espanhóis vão conseguir deter o controlo sobre o banco português.

Também a EDP Renováveis teve uma sessão positiva ao somar 1,69% para 6,864 euros, isto depois de a cotada liderada por Manso Neto ter revelado que produziu mais 30% de energia verde no primeiro trimestre deste ano comparativamente com o período homólogo. Esta quinta-feira os analistas salientaram a produção "muito forte" registada pela EDP Renováveis.

Ainda no sector energético, a Galp Energia, no dia seguinte ao presidente executivo da empresa, Carlos Gomes da Silva, ter assumido que a volatilidade do preço do petróleo é um dos desafios que se coloca à petrolífera. Já a EDP contrariou a tendência do sector com uma queda de 0,82% para 3,038 euros

Após ontem ter negociado no valor mais elevado desde Dezembro de 2013, a Jerónimo Martins foi a cotada que mais contribuiu para travar uma subida mais acentuada da bolsa nacional acabando o dia ceder 1,17% para 14,745 euros, já depois de o Bank of America ter baixado a recomendação sobre os títulos da retalhista de "neutral" para "underperform". 

Ainda no retalho, a Sonae recuou 1% para 0,987 euros.

Nota negativa também para a Mota-Engil que desvalorizou 2,20% para 1,864 euros. 

(Notícia actualizada às 16:45)