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Bolsa regressa aos ganhos impulsionada pela Jerónimo Martins e CTT

A bolsa nacional negoceia em terreno positivo, contrariando a tendência das principais praças europeias. A impulsionar o principal índice português está a retalhista Jerónimo Martins, os CTT e a EDP renováveis.

Miguel Baltazar/Negócios
14 de Outubro de 2015 às 10:42
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O PSI-20 avança 0,17% para 5.285,48 pontos, com nove cotadas em alta, sete em queda e duas inalteradas. A bolsa nacional segue no verde, distinguindo-se das restantes praças europeias, que negoceiam em terreno negativo. O Stoxx 600 recua 0,56% para 356,45 pontos, o espanhol IBEX cai 0,57% para 10.057,30 pontos, o germânico DAX cai 0,96% para 9.936,66 pontos e o AEX de Amesterdão perde 1,10% para 433,44 pontos.

A liderar os ganhos esta manhã está a retalhista dona dos supermercados Pingo Doce, que avança 2,62% para 12,34 euros por acção. A Sonae, pelo contrário cai 0,63% para 1,107 euros.

A estimular a bolsa nacional estão também os CTT, com ganhos de 0,68% para 9,867 euros por acção, e a EDP Renováveis, que soma 0,68% para 6,104 euros.

A cotada é a única a registar ganhos entre as energéticas que compõem o principal índice nacional. A EDP recua 1,01% para 3,33 euros, a Galp cai 1,92% para 9,559 euros e a REN recua 0,33% para 2,743 euros.

No sector bancário, o Banif segue inalterado nos 0,37 cêntimos, quanto o BCP e o BPI registam ganhos. O banco liderado por Nuno Amado ganha 0,37% para 5,48 cêntimos depois de suspender a venda do ActivoBank. Com a desistência dos CTT, o leque de compradores estava reduzido ao Atlântico e ao fundo britânico Cabot Square. Já o BPI, liderado por Fernando Ulrich, avança 1,62% para 1,069 euros por acção.

No sector do papel há um sentimento misto, com a Semapa a cair 1,23% para 11.645 euros, a Altri a cair 0,21% para 3,842 euros e a Portucel a somar 0,28% para 3,256 euros, no dia em que o CaixaBI destacou a empresa como um dos títulos mais atractivos da bolsa de Lisboa, tendo aumentado o preço-alvo para 4,80 euros e subido a recomendação para "comprar", para reflectir a evolução do preço no mercado.

O mesmo se verifica entre as construtoras que compõe o principal índice nacional, com a Mota-Engil a avançar 0,98% para 2,161 euros a a Teixeira Duarte, por sua vez, a recuar 0,22% para 44,8 cêntimos por acção.

Nas empresas que operam no sector das telecomunicações o sentimento é positivo, com a Pharol a subir 2,30% para 31,1 cêntimos e a NOS a avançar 0,35% para 7,238 euros.

A Impresa, por seu turno, segue inalterada nos 70 cêntimos por acção.

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