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Bolsa nacional desce arrastada por EDP; Grupo Sonae limita perdas

A Bolsa nacional seguia a recuar a meio da sessão, com a Electricidade de Portugal (EDP) a liderar as descidas e as empresas do Grupo Sonae a limitarem a desvalorização dos índices. O PSI20 deslizava 0,26% e o PSI30 cedia 0,07%.

13 de Dezembro de 2001 às 13:05
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A Bolsa nacional seguia a recuar a meio da sessão, com a Electricidade de Portugal (EDP) a liderar as descidas e as empresas do Grupo Sonae a limitarem a desvalorização dos índices. O PSI20 deslizava 0,26% e o PSI30 cedia 0,07%.

O PSI20 [PSI20], estava nos 7.865,42 pontos, com seis títulos a subir e oito a descer, enquanto o PSI30 marcava 3.759,19 pontos e o Euro Stoxx 50, que reúne as 50 maiores empresas europeias em termos de capitalização bolsista, caía 0,92% para os 3.560,98 pontos.

A liquidez da praça nacional, em termos de valor, situava-se nos 33 milhões de euros (6,62 milhões de contos).

A EDP [EDP] derrapava 1,21% para os 2,44 euros (489 escudos), prejudicada «pelo facto de ainda não estar tudo definido em termos dos investimentos» que serão realizados no Brasil e na sua participada espanhola Hidrocantábrico, em que a EDP assumiu recentemente o controle de 40% do capital, disse um operador ao Negocios.pt.

A Morgan Stanley reviu em baixa o seu «preço alvo» para as acções da EDP, dos 3,80 euros (762 escudos) para os 581 escudos), bem como a sua recomendação, que passou de «forte compra» para «outperform».

A Portugal Telecom [PT] também contribuía para a queda dos índices, ao desvalorizar 0,77% para os 9 euros (1.804 escudos), acompanhando a tendência das suas congéneres europeias, enquanto a sua participada PTM.com [PTD] resvalava 0,52% para os 1,90 euros (381 escudos).

Em sentido inverso seguiam as acções do grupo de Belmiro de Azevedo, com a «casa mãe», a Sonae SGPS [SON], a somar 1,25% para os 0,81 euros (162 escudos), depois de ontem ter anunciado que pretende oferecer 5 euros (1.002 escudos) por cada acção que não detém na Sonae Indústria [SONA], com o objectivo de retirar a empresa de Bolsa.

«Os investidores estão a acreditar que se calhar a Sonae também vai retirar a Modelo Continente e a Sonae.com do mercado», o que estava a impulsionar a cotação destes dois títulos, adiantou o mesmo operador.

A Sonae.com [SNC], que controla a operadora móvel Optimus, ganhava 2,28% para os 3,14 euros (630 escudos), enquanto a distribuidora Modelo Continente [MCON] trepava 4,22% para cotar nos 1,73 euros (347 escudos).

A segunda maior distribuidora nacional, a Jerónimo Martins [JMAR] desvalorizava 1,65% para os 8,94 euros (1.792 escudos), em linha com a tendência apresentada ontem, depois de anunciar que pretende investir 47,19 milhões de euros (9,46 milhões de contos) na sua participada brasileira Sé.

Nas restantes Bolsas da Europa, o DAX [DAX], de Frankfurt, descia 0,72% para os 5.026,16 pontos, com a operadora Deutsche Telekom a recuar 0,35% para os 19,65 euros (3.939 escudos).

O IBEX [IBEX] madrileno marcava 8.433,80 pontos, registando uma queda de 1,16%, com a Telefónica a derrapar 1,16% para negociar nos 15,29 euros (3.065 escudos).

Na Bolsa de Paris, o CAC [CAC] perdia 1,37% para os 4.448,66 pontos. As acções da Alcatel, fabricante de equipamentos para telecomunicações, resvalavam 5,31% para os 19,99 euros (4.008 escudos).

O FTSE [FTSE] londrino deslizava 0,83% para os 5.077,30 pontos, com a Cable & Wireless, que fornece serviços de acesso à Internet, a ceder 5,84% para as 3,22 libras (5,18 euros ou 1.038 escudos).

Na praça de Amesterdão, o AEX descia 0,65% para os 484,44 pontos, com a operadora KPN a liderar as desvalorizações, ao cair 3,54% para os 5,72 euros (1.147 escudos).

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