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Algarve e Madeira vão ter voos diretos para os EUA em 2025
Depois de ter adiado o arranque da operação entre Faro e EUA por falta de aviões, a United Airlines já tem nova data para arrancar com os voos. E anunciou também os planos de lançar um serviço sazonal da Madeira para Nova Iorque a partir de 8 de junho do próximo ano.
A United Airlines anunciou que vai arrancar com voos diretos entre Faro e Nova Iorque a partir de 17 de maio de 2025. A operação estava prevista para o verão de 2024 mas tinha sido adiada devido à falta de aeronaves por causa da crise da Boeing.
Em comunicado, a companhia aérea norte-americana detalha que o novo serviço sazonal de 4 voos diretos por semana entre o Aeroporto de Faro e o seu aeroporto em Nova Iorque/Newark está ainda sujeito a aprovação governamental. Mas mostra-se confiante na 'luz verde', o que permitirá tornar-se na primeira e única companhia aérea a fazer a ligação direta entre Faro e os EUA.
A nova rota vai acrescer aos voos diários existentes da United durante todo o ano de Lisboa para Nova Iorque/Newark, bem como ao voo diário durante quase todo o ano de Lisboa para Washington, e ainda aos voos sazonais do Porto e Ponta Delgada (Açores) para Nova Iorque, aos quais se soma um novo serviço sazonal da Madeira para Nova Iorque/Newark, a partir de 8 de junho de 2025
"Estamos entusiasmados por anunciar a data de início do nosso muito aguardado primeiro serviço entre Faro e Nova Iorque/Newark, expandindo ainda mais a nossa rede de rotas de Portugal para os EUA," referiu Marcel Fuchs, diretor-geral de Vendas Internacionais da companhia aérea no mesmo comunicado.
A tendência de falta de aeronaves por parte do setor acentuou-se após a crise em torno da Boeing, que levou a uma redução da produção por parte da empresa norte-americana, e reflectiu-se no adiamento de rotas ou reformulação das ligações por algumas companhias aéreas.
Em causa estão uma série de incidentes com diferentes modelos do 737-MAX, que levaram as autoridades a obrigar a companhia a abrandar a produção de certas aeronaves para melhorar a qualidade destas. Mas, com a Airbus a mostrar dificuldades para aumentar a produção, há uma escassez no mercado, que levou o custo dos aviões usados ao valor mais elevado em vários anos,