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Ao minutoAtualizado há 21 min10h00

Juros agravam-se na Zona Euro. Alemanha regista maior subida

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quinta-feira.

A recuperação das bolsas em 2023 poderá ter levado alguns investidores a fechar posições para limitar as perdas registadas no ano anterior.
Brendan McDermid/Reuters
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há 21 min.09h59

Juros agravam-se na Zona Euro. Alemanha regista maior subida

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar-se em toda a linha esta manhã, num dia em que o Banco Central Europeu (BCE) vai divulgar as atas da última reunião de setembro, onde decidiu baixar em taxas de juro em 25 pontos base. 

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, somam 1,3 pontos base, para 2,768%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento sobe 0,7 pontos, para 3,014%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa, também com maturidade a 10 anos, cresce 1,5 pontos para 3,039%, enquanto os juros das "Bunds" alemãs agravam 1,8 pontos para 2,274%. 

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, somam 3,4 pontos base para 4,213%.

há 56 min.09h25

Dólar em máximos de dois meses. Euro em queda com BCE pronto para cortar nos juros

Euro e renminbi chinês estão na linha da frente para ganhar força à medida

O dólar permanece firme contra os seus principais rivais, ao atingir esta madrugada máximos de 10 semanas contra o iene. Isto acontece numa altura em que os mercados acreditam que a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai começar a ser mais prudente na sua abordagem à redução das taxas de juro.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da moeda em relação às suas principais concorrentes – aproximou-se de máximos de dois meses esta madrugada e negoceia, agora, inalterado nos 102,93 pontos.

A "nota verde" encontra-se a corrigir dos ganhos registados contra a divisa nipónica e recua, a esta hora, 0,08% para 149,19 ienes, depois de ter tocado nos 149,54 ienes – o valor mais elevado desde 2 de agosto.

Por sua vez, o euro continua em queda e desvaloriza 0,08% para 1,0930 dólares, numa altura em que crescem os sinais que o Banco Central Europeu vai proceder com um corte de 25 pontos base nas taxas de juro já na próxima semana. Espera-se um novo alívio da mesma magnitude para dezembro.

09h17

Ouro ganha com investidores à espera da inflação

O ouro está a negociar em alta e a recuperar de seis sessões consecutivas em queda, numa altura em que os investidores aguardam pelos dados da inflação que poderão ditar o caminho que a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai adotar na próxima reunião.

O metal precioso avança 0,33% para 2.616,31 dólares por onça, apesar de os mercados estarem cada vez menos convencidos que o banco central dos EUA vai cortar os juros em 50 pontos base. O ouro tende a beneficiar de uma política monetária mais flexível, uma vez que não rende juros.

As atas da última reunião da Fed mostram que o presidente do banco central Jerome Powell recebeu resistências em relação a um corte jumbo nos juros, com "alguns membros" a preferirem uma redução menos agressiva. Esta quarta-feira, o governador da Fed de Dallas afirmou que o alívio da política monetária tem de ser feito de forma mais contida.

A evolução do índice dos preços no consumidor no mês de setembro vai ser dada a conhecer esta quinta-feira, com os analistas à espera que a inflação no país continue numa trajetória descendente, ao cair para 2,3%. No entanto, espera-se que a inflação "core", que exclui os preços mais voláteis de alimentos e energia, mantenha-se no mesmo nível de agosto, em 3,2%. 

08h07

Petróleo recupera com atenções ainda centradas no Médio Oriente

Os preços do petróleo estão a recuperar no mercado internacional, depois de dois dias em queda, numa altura em que as tensões no Médio Oriente continuam a ditar o sentimento da negociação.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – ganha  0,66 % para os 73,74 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – valoriza 0,61% para os 77,05 dólares por barril.

O Irão avisou que está pronto para lançar milhares de mísseis contra território israelita, caso o governo de Benjamin Netanyahu decida retaliar o ataque da semana passada em grande escala. Esta quarta-feira, o presidente dos EUA – que já desincentivou um ataque às infraestruturas petrolíferas iranianas – e o primeiro ministro de Israel tiveram a primeira conversa pessoal em mais de um ano, de acordo com a Reuters.

Joe Biden terá expressado as suas reservas a Netanyahu sobre a forma como Israel está a conduzir o conflito no Médio Oriente, pedindo um refrear das tensões e uma resposta moderada ao ataque iraniano, de forma a evitar que a guerra escale a toda a região.

A travar maiores ganhos do petróleo no mercado internacional está o crescimento dos "stocks" de crude nos EUA. Na última semana, as reservas desta matéria-prima no país aumentaram em 5,8 milhões de barris – a maior subida desde finais de abril, de acordo com dados disponibilizados pelo governo norte-americano esta quarta-feira. 

07h53

Bolsas chinesas em alta com novos estímulos no radar. Europa inalterada

As expectativas em relação ao "briefing" marcado para o próximo sábado pelas autoridades chinesas continuam a crescer e as esperanças de uma nova injeção de adrenalina na economia estão a refletir-se nas bolsas do país.

Os principais índices da China encerraram a sessão desta quinta-feira no verde, com o Hang Seng, de Hong Kong, a registar o avanço mais expressivo (+3,4%). Por sua vez, o Shanghai Composite cresceu 2,2%, enquanto o "benchmark" para a China Continental, CSI 300, valorizou 1,47%.

Os analistas estão à espera que as autoridades chinesas apresentem um pacote de estímulos económicos no valor de três biliões de yuans (cerca de 258,67 mil milhões de euros, ao câmbio atual), com cerca de metade a ser direcionado para apoiar os governos locais da China. Se "a maioria do que resta for alocado ao consumo, vai ser positivo para os mercados", afirmou Louis Fok, estratega do Bank of Singapore, à Bloomberg.

Ainda na Ásia, a Taiwan Semiconductor Manufacturing apresentou os seus resultados trimestrais ao mercado na quarta-feira, registando um crescimento homólogo nos lucros de 36,5% para cerca de 23,62 mil milhões de dólares, entre julho e setembro deste ano - muito superior à expectativa dos analistas. As bolsas taiwanesas estiveram encerrados esta quinta-feira, por isso só se espera uma reação do mercado na próxima sessão.  

Pelo Japão, os ganhos foram mais modestos: o Topix fechou a valorizar 0,2%, enquanto o Nikkei 225 subiu 0,3%. Na Coreia do Sul, o Kospi ganhou 0,35%.

Já na Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura sem grandes movimentações, com o Euro Stoxx 50 a negociar praticamente inalterado no "pre-market".

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