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Europa fecha no vermelho após dados da inflação dos EUA. Itália foi exceção
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quinta-feira.
Europa fecha no vermelho após dados da inflação dos EUA. Itália foi exceção
Os principais índices europeus recuaram no fecho da sessão desta quinta-feira, com o índice italiano a registar a única valorização. A contagiar os principais índices do Velho Continente esteve o aumento – acima do esperado – da inflação nos EUA, depois de terem sido conhecidos os dados referentes ao mês de setembro do Índice de Preços no Consumidor (IPC).
O Stoxx 600 - de referência para o Velho Continente – perdeu 0,18%, para os 519,11 pontos.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX desvalorizou 0,23%, o francês CAC-40 recuou 0,24%, o holandês AEX cedeu 0,48%, o britânico FTSE 100 perdeu 0,07% e o espanhol IBEX 35 recuou 0,72%. Por sua vez, o italiano FTSEMIB avançou 0,43%
Dados do Departamento do Trabalho dos EUA, revelados esta quinta-feira, mostraram que o IPC nos EUA aumentou 0,2% em setembro em cadeia. Nos 12 meses até setembro, o IPC subiu 2,4%, o menor aumento desde fevereiro de 2021. Ainda assim, a inflação subjacente subiu para os 3,3% em termos homólogos, quando as expectativas era que se mantivesse nos 3,2% registados em agosto.
O Stoxx 600 tem oscilado nas últimas semanas, pressionado por múltiplos fatores, incluindo a guerra na Ucrânia, a escalada de tensões no Médio Oriente e a incerteza quanto a novos estímulos económicos chineses. Os investidores estão também a preparar-se para a temporada de resultados do terceiro trimestre.
À Bloomberg, Mabrouk Chetouane, diretor de estratégia de mercado global da Natixis Investment Managers, apontou que "há muito risco à nossa frente. O panorama global não é extremamente positivo, é um pouco sombrio, e penso que o mercado está realmente num modo de esperar para ver."
Entre os setores, a maior perda registou-se no segmento industrial, que encerrou a perder 1,16%.
Quanto aos movimentos de mercado, o grupo bancário italiano Bper Banca disparou 8,23% depois de ter fixado novos objetivos para os lucros e dividendos.
A perder estiveram empresas ligadas ao setor da produção de semicondutores, como a holandesa BE Semiconductor Industries, que recuou 2,55%, depois de analistas terem reduzido o seu preço-alvo antes da época de resultados.
Juros aliviam em toda a linha na Zona Euro
Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro aliviaram em toda a linha esta terça-feira, num dia em que os investidores registaram uma maior aversão ao risco, com os principais índices europeus a desvalorizarem.
Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, aliviaram em 1,2 pontos base, para 2,742%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento caiu 2 pontos, para 2,986%.
Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa decresceu em 0,1 pontos base, para 3,022%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, aliviaram também em 0,1 pontos, para 2,255%.
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, avançaram 3 pontos base para 4,209%.
Dólar perde com dados da inflação nos EUA
O dólar desvaloriza, depois de ter registado durante esta madrugada máximos de 10 semanas face ao iene. A "nota verde" perde força com o aumento - acima do esperado - da inflação na maior economia mundial.
O Índice de dólar da Bloomberg, que mede a força da moeda contra seis divisas rivais, incluindo o iene e o euro, cai 0,04% para 102,885 pontos.
Dados do Departamento do Trabalho dos EUA revelados esta quinta-feira mostraram que o Índice de Preços no Consumidor aumentou 0,2% em setembro. Nos 12 meses até setembro, o IPC subiu 2,4%, o que foi o menor aumento homólogo desde fevereiro de 2021. Ainda assim, a inflação subjacente subiu para os 3,3% em termos homólogos, quando as expectativas era que se mantivesse nos 3,2% registados em agosto.
Face ao iene, o dólar recua 0,44%, para os 148,660 ienes.
Por cá, o euro regista quedas de 0,18%, para os 1,092 dólares. Já a libra desvaloriza 0,31%, para os 1,303 dólares.
Ouro ganha com novo corte de juros da Fed à vista
O ouro continua a avançar esta quinta-feira, com os recentes dados da inflação nos EUA a abrirem caminho para um novo corte de juros por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana em novembro.
O ouro segue a valorizar 0,74%, para os 2.626,940 dólares por onça.
O Índice de Preços no Consumidor (IPC) desacelerou para os 2,4% em setembro, uma redução menos significativa do que o esperado pelo mercado. Ainda assim, a inflação subjacente contrariou as expectativas e acabou por crescer para os 3,3% em termos homólogos, quando a expectativa era que se mantivesse nos 3,2% registados em agosto.
Um outro relatório mostrou que os pedidos de subsídio de desemprego no país subiram para 258.000 na semana terminada a 5 de outubro, contra as estimativas de 230.000.
Os investidores apontam uma probabilidade de 88% de um corte de 25 pontos base no próximo mês, contra 76% antes de terem sido conhecidos os dados da inflação, de acordo com a ferramenta CME FedWatch.
O ouro, que é visto como um ativo-refúgio, não rende juros e, portanto, beneficia de descidas das taxas diretoras.
Petróleo valoriza com receios de retaliação israelita contra o Irão
O petróleo continua a valorizar esta quinta-feira, suportado pela escalada de tensões no Médio Oriente. Depois de o presidente dos EUA, Joe Biden, ter pedido um refrear das tensões e uma resposta moderada de Israel ao ataque iraniano, de forma a evitar que a guerra se alastre a toda a região, foi a vez dos Estados do Golfo – Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Qatar - pressionarem Washington para que Israel não ataque as instalações petrolíferas iranianas.
O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – sobe 1,43% para os 74,29 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar 1,50% para os 77,73 dólares por barril.
Para evitarem serem apanhados no meio do fogo cruzado entre Israel e o Irão, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e o Qatar, recusam-se a permitir que Israel sobrevoe o seu espaço aéreo para qualquer ataque contra o Irão tendo transmitido este facto a Washington, disseram três fontes próximas dos círculos governamentais dos respetivos países à Reuters.
O aviso chega depois de reuniões realizadas esta semana – entre as quais um encontro entre o príncipe-herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, e o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araqchi - nas quais o Irão avisou a Arábia Saudita de que não poderia garantir a segurança das instalações petrolíferas do reino se Israel recebesse qualquer ajuda para levar a cabo um ataque contra o Irão, disseram à Reuters um alto funcionário iraniano e um diplomata iraniano.
Ali Shihabi, um analista próximo da corte real saudita, disse: "Os iranianos declararam: ‘Se os Estados do Golfo abrirem o seu espaço aéreo a Israel, isso será um ato de guerra’".
A travar maiores ganhos do "ouro negro" no mercado internacional está o crescimento dos "stocks" de crude nos EUA. Na última semana, as reservas da matéria-prima no país aumentaram em 5,8 milhões de barris – a maior subida desde finais de abril, de acordo com dados disponibilizados pelo governo norte-americano esta quarta-feira.
Inflação subjacente acima do esperado penaliza Wall Street
A inflação nos Estados Unidos abrandou para os 2,4% em setembro, mas é na inflação subjacente, que acelerou de 3,2% para 3,3%, que os investidores se estão a centrar. Os principais índices em Wall Street estão assim a negociar em terreno negativo pouco após a abertura.
Estes dados levam a que seja quase certa uma descida em 25 pontos base pela Reserva Federal em novembro. Também os números dos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos ficaram acima do esperado, sinalizando alguma robustez do mercado laboral.
O S&P 500 perde 0,28% para os 5.775,6 pontos, depois de na quarta-feira ter encerrado no valor de fecho mais alto de sempre, tendo antes tocado um máximo histórico intradiário nos 5.796,80 pontos. O Nasdaq Composite cai 0,35% para 18.226,73 pontos e o Dow Jones cede 0,17% para 42.440,74 pontos.
Entre os principais movimentos de mercado, a Delta perde 1,75% depois de ter divulgado um "guidance" em termos de receitas para o quarto trimestre que ficou abaixo do esperado. A companhia aérea estima que a receita cresça entre 2% a 4% face aos valores do ano passado, menos 4,1% do que o estimado pelos analistas. Ainda a penalizar as ações, os lucros por ação e as receitas do terceiro trimestre ficaram abaixo do esperado.
O mercado está também atento a um agravamento das "yields" do Tesouro norte-americano, com o "benchmark" a dez anos a negociar perto de máximos de julho, bem como aos preços do petróleo e o impacto do conflito no Médio Oriente.
Euribor descem a três e 12 meses e sobem a seis meses
A Euribor desceu hoje a três e a 12 meses, no prazo mais curto para um novo mínimo desde 14 de abril de 2023, e subiu a seis meses.
Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que recuou para 3,184%, continuou acima da taxa a seis meses (3,055%) e da taxa a 12 meses (2,791%).
A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, avançou hoje para 3,055%, mais 0,008 pontos.
Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a agosto mostram que a Euribor a seis meses representava 37,6% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,2% e 25,8%, respetivamente.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, baixou hoje, para 2,791%, menos 0,001 pontos do que na quarta-feira.
No mesmo sentido, a Euribor a três meses desceu hoje, ao ser fixada em 3,184%, menos 0,039 pontos e um novo mínimo desde 14 de abril de 2023.
A média da Euribor em setembro desceu a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em agosto e com menos intensidade nos prazos mais curtos.
A média da Euribor em setembro desceu 0,114 pontos para 3,434% a três meses (contra 3,548% em agosto), 0,167 pontos para 3,258% a seis meses (contra 3,425%) e 0,230 pontos para 2,936% a 12 meses (contra 3,166%).
Na mais recente reunião de política monetária, em 12 de setembro, o BCE desceu a principal taxa diretora em 25 pontos base para 3,5%, depois de em 18 de julho ter mantido as taxas de juro diretoras.
Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.
Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.
A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 17 de outubro na Eslovénia.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Lusa
Europa no vermelho com atenções centradas na inflação dos EUA
As bolsas europeias até arrancaram a sessão desta quinta-feira em alta, mas entretanto perderam o fôlego e encontram-se a negociar em território negativo. Isto acontece numa altura em que os investidores têm as suas atenções centradas no outro lado do Atlântico, onde vai ser conhecida a evolução da inflação em setembro.
O "benchmark" europeu, o Stoxx 600, recua, a esta hora, 0,17% para 519,16 pontos, com a grande maioria dos setores que compõe este índice a negociar no vermelho. O setor tecnológico lidera as perdas e cai mais de 1%, seguido do setor das viagens e do mineiro.
As ações do setor automóvel também estão em queda, pressionadas pela desvalorização da BMW em bolsa. A empresa alemã apresentou os seus resultados trimestrais esta quinta-feira, que apontam para uma diminuição das vendas em 13%, entre julho e setembro deste ano. A fabricante de automóveis chegou a cair 0,7% esta manhã, mas entretanto conseguiu diminuir as perdas para 0,23%.
Já o setor dos seguros está a beneficiar dos estragos que o furacão Milton está a causar no litoral do sudeste dos EUA. Aquele que é considerado "um dos furacões mais destrutivos a atingir a Florida", como descreveu o presidente do país, já deixou mais de 1,5 milhões de casas e empresas sem eletricidade e matou duas pessoas.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX subtrai 0,26%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,28%, o britânico FTSE 100 perde 0,06% e o espanhol IBEX 35 cai 1,02%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,42%, enquanto o italiano FTSEMIB é o único em alta, com uma valorização de 0,27%.
Juros agravam-se na Zona Euro. Alemanha regista maior subida
Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar-se em toda a linha esta manhã, num dia em que o Banco Central Europeu (BCE) vai divulgar as atas da última reunião de setembro, onde decidiu baixar em taxas de juro em 25 pontos base.
Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, somam 1,3 pontos base, para 2,768%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento sobe 0,7 pontos, para 3,014%.
Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa, também com maturidade a 10 anos, cresce 1,5 pontos para 3,039%, enquanto os juros das "Bunds" alemãs agravam 1,8 pontos para 2,274%.
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, somam 3,4 pontos base para 4,213%.
Dólar em máximos de dois meses. Euro em queda com BCE pronto para cortar nos juros
O dólar permanece firme contra os seus principais rivais, ao atingir esta madrugada máximos de 10 semanas contra o iene. Isto acontece numa altura em que os mercados acreditam que a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai começar a ser mais prudente na sua abordagem à redução das taxas de juro.
O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da moeda em relação às suas principais concorrentes – aproximou-se de máximos de dois meses esta madrugada e negoceia, agora, inalterado nos 102,93 pontos.
A "nota verde" encontra-se a corrigir dos ganhos registados contra a divisa nipónica e recua, a esta hora, 0,08% para 149,19 ienes, depois de ter tocado nos 149,54 ienes – o valor mais elevado desde 2 de agosto.
Por sua vez, o euro continua em queda e desvaloriza 0,08% para 1,0930 dólares, numa altura em que crescem os sinais que o Banco Central Europeu vai proceder com um corte de 25 pontos base nas taxas de juro já na próxima semana. Espera-se um novo alívio da mesma magnitude para dezembro.
Ouro ganha com investidores à espera da inflação
O ouro está a negociar em alta e a recuperar de seis sessões consecutivas em queda, numa altura em que os investidores aguardam pelos dados da inflação que poderão ditar o caminho que a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai adotar na próxima reunião.
O metal precioso avança 0,33% para 2.616,31 dólares por onça, apesar de os mercados estarem cada vez menos convencidos que o banco central dos EUA vai cortar os juros em 50 pontos base. O ouro tende a beneficiar de uma política monetária mais flexível, uma vez que não rende juros.
As atas da última reunião da Fed mostram que o presidente do banco central Jerome Powell recebeu resistências em relação a um corte jumbo nos juros, com "alguns membros" a preferirem uma redução menos agressiva. Esta quarta-feira, o governador da Fed de Dallas afirmou que o alívio da política monetária tem de ser feito de forma mais contida.
A evolução do índice dos preços no consumidor no mês de setembro vai ser dada a conhecer esta quinta-feira, com os analistas à espera que a inflação no país continue numa trajetória descendente, ao cair para 2,3%. No entanto, espera-se que a inflação "core", que exclui os preços mais voláteis de alimentos e energia, mantenha-se no mesmo nível de agosto, em 3,2%.
Petróleo recupera com atenções ainda centradas no Médio Oriente
Os preços do petróleo estão a recuperar no mercado internacional, depois de dois dias em queda, numa altura em que as tensões no Médio Oriente continuam a ditar o sentimento da negociação.
O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – ganha 0,66 % para os 73,74 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – valoriza 0,61% para os 77,05 dólares por barril.
O Irão avisou que está pronto para lançar milhares de mísseis contra território israelita, caso o governo de Benjamin Netanyahu decida retaliar o ataque da semana passada em grande escala. Esta quarta-feira, o presidente dos EUA – que já desincentivou um ataque às infraestruturas petrolíferas iranianas – e o primeiro ministro de Israel tiveram a primeira conversa pessoal em mais de um ano, de acordo com a Reuters.
Joe Biden terá expressado as suas reservas a Netanyahu sobre a forma como Israel está a conduzir o conflito no Médio Oriente, pedindo um refrear das tensões e uma resposta moderada ao ataque iraniano, de forma a evitar que a guerra escale a toda a região.
A travar maiores ganhos do petróleo no mercado internacional está o crescimento dos "stocks" de crude nos EUA. Na última semana, as reservas desta matéria-prima no país aumentaram em 5,8 milhões de barris – a maior subida desde finais de abril, de acordo com dados disponibilizados pelo governo norte-americano esta quarta-feira.
Bolsas chinesas em alta com novos estímulos no radar. Europa inalterada
As expectativas em relação ao "briefing" marcado para o próximo sábado pelas autoridades chinesas continuam a crescer e as esperanças de uma nova injeção de adrenalina na economia estão a refletir-se nas bolsas do país.
Os principais índices da China encerraram a sessão desta quinta-feira no verde, com o Hang Seng, de Hong Kong, a registar o avanço mais expressivo (+3,4%). Por sua vez, o Shanghai Composite cresceu 2,2%, enquanto o "benchmark" para a China Continental, CSI 300, valorizou 1,47%.
Os analistas estão à espera que as autoridades chinesas apresentem um pacote de estímulos económicos no valor de três biliões de yuans (cerca de 258,67 mil milhões de euros, ao câmbio atual), com cerca de metade a ser direcionado para apoiar os governos locais da China. Se "a maioria do que resta for alocado ao consumo, vai ser positivo para os mercados", afirmou Louis Fok, estratega do Bank of Singapore, à Bloomberg.
Ainda na Ásia, a Taiwan Semiconductor Manufacturing apresentou os seus resultados trimestrais ao mercado na quarta-feira, registando um crescimento homólogo nos lucros de 36,5% para cerca de 23,62 mil milhões de dólares, entre julho e setembro deste ano - muito superior à expectativa dos analistas. As bolsas taiwanesas estiveram encerrados esta quinta-feira, por isso só se espera uma reação do mercado na próxima sessão.
Pelo Japão, os ganhos foram mais modestos: o Topix fechou a valorizar 0,2%, enquanto o Nikkei 225 subiu 0,3%. Na Coreia do Sul, o Kospi ganhou 0,35%.
Já na Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura sem grandes movimentações, com o Euro Stoxx 50 a negociar praticamente inalterado no "pre-market".