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Bolsa grega afunda mais de 8,5% e juros a dois anos disparam mais de 100 pontos

A bolsa grega, à semelhança do que o que está a acontecer com o resto da Europa, acentuou a tendência de quedas e segue já com uma descida superior a 8,5%. Já os juros estão a disparar. A Grécia além de estar a ser assolada pelos receios em torno da China, está num impasse político.

Bloomberg
24 de Agosto de 2015 às 13:39
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A bolsa grega está a acompanhar a evolução do resto das congéneres europeias, num dia em que volta a ser marcado pelos receios em torno da China e do abrandamento desta economia, bem como do impacto no crescimento mundial. Mas a Grécia tem mais um elemento perturbador: o impasse político que impera desde a semana passada.

 

O principal índice bolsista FTSE/ASE está a cair 8,71% para 170,71 pontos, recuando assim para mínimos de Junho de 2012, numa altura em que o índice que agrega os bancos gregos está a perder mais de quase 20%, com as cotadas deste sector a descerem entre 14,71% (National Bank of Greece) e 29,35% (Alfa Bank).

 

No mercado secundário de dívida, os juros estão novamente a subir, devido aos receios em torno do futuro do país, numa altura em que o impasse político impera. A taxa de juro implícita na dívida a dois anos está a disparar 117,2 pontos base para 14,151%, os juros a quatro anos estão a avançar 54,6 pontos para 12,252% e a 10 anos a subida é de 26,3 pontos para 10,012%.

 

O presidente da República helénica, Prokopis Pavlopulos, deu mandato ao partido conservador grego Nova Democracia, liderado por Vangelis Meimarakis, para formar Governo. Mas o responsável do segundo maior partido grego já devolveu ao presidente da República o mandato que tinha para tentar reunir o número de deputados suficientes para constituir Governo. E deixou críticas a Alexis Tsipras.

 

Depois de o Nova Democracia ter falhado esta missão, o presidente helénico deverá agora dar o mandato exploratório ao grupo de 25 deputados do Syriza que criaram um novo partido. Um cenário de maioria parece cada vez mais posto de lado. E, não sendo possível alcançar uma maioria, o presidente do país deverá convocar eleições, com a data apontada a ser 20 de Setembro.

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