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Bolsa de Lisboa perde mais de 1% pressionada pela energia e BCP

A pesar na queda do PSI-20 também estiveram as retalhistas Jerónimo Martins e Sonae. Lá fora, as principais praças europeias seguem no vermelho pressionadas pela Grécia.

Bruno Simão/Negócios
05 de Junho de 2015 às 16:46
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A bolsa de Lisboa fechou a sessão desta sexta-feira em queda pressionado pelas cotadas de energia e o BCP. O PSI-20 perdeu 1,17% para 5.804,53 pontos na sessão desta sexta-feira, 5 de Junho, com 15 cotadas em baixa, duas em alta e uma inalterada.

As praças europeias também seguem a desvalorizar pressionadas pela Grécia, com Londres (-0,73%), Paris (-1,33%), Madrid (-0,60%) e Frankfurt (-1,12%) em terreno negativo. O Stoxx 600 recua 0,84% na quarta sessão consecutiva em queda. A praça de Atenas liderou as perdas no Velho Continente ao recuar mais de 5%.

Os investidores estão a seguir a situação em Atenas com apreensão, depois do Governo de Alexis Tsipras ter pedido ontem ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para adiar até ao final do mês o pagamento de 300 milhões de euros previstos para esta sexta-feira. Atenas pretende assim efectuar num só pagamento os quatro reembolsos previstos para o mês de Junho, num total de 1,6 mil milhões de euros.

De regresso a Lisboa, foram as cotadas de energia a pesarem mais no PSI-20, com a EDP a perder 1,85% para 3,443 euros e a EDP Renováveis a descer 2,02% para 6,555 euros. Já a REN desceu 2,25% para 2,61 euros.

O BCP também pesou na negociação na bolsa de Lisboa na negociação desta sexta-feira, ao cair 1,36% para 8,69 cêntimos. Já o BPI recuou 0,71% para 1,39 euros.

A contribuir para a queda do PSI-20 também estiveram as retalhistas, com a Sonae a recuar 2,51% para 1,166 euros e a Jerónimo Martins a perder 0,77% para 12,315 euros.

Destaque para as quedas da Mota-Engil - menos 5,03% para 2,437 euros - e dos CTT - menos 1,28% para 9,296 euros. Já a Nos perdeu 0,58% para 6,829 euros.

No sector do papel, a Altri perdeu 1,97% para 3,733 euros, enquanto a Portucel desceu 1,65% para 3,626 euros.

Em sentido contrário, segue o Banif que ganhou 1,45% para 0,07 cêntimos. A subida do banco liderado por Jorge Tomé acontece depois de fechada a venda da unidade de crédito à Cofidis por 400 milhões de euros.

A valorização da Galp impediu uma queda maior do PSI-20, com a energética a subir 0,56% para 10,715 euros. A subida da Galp acontece num dia em que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter decidido manter os seus actuais níveis de produção.

A negociação desta sexta-feira também ficou marcada pela estreia da Pharol no PSI-20, a nova denominação social da PT SGPS. Na primeira sessão com o novo nome, a Pharol perdeu 0,84% para 47,5 cêntimos. Durante a negociação, a cotada atingiu um novo mínimo de, pelo menos, 52 semanas ao tocar nos 46,5 cêntimos.

(Notícia actualizada às 16:53)

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