Notícia
Bolsa nacional regista maior queda de 2019
A bolsa nacional afastou-se de máximos de três meses numa sessão em que o sentimento negativo dominou a negociação na Europa.
A praça lisboeta não ficou imune ao pessimismo com que se olha para o crescimento económico deste ano. Na 15.ª sessão de 2019, PSI-20 registou a sua maior queda do ano nesta terça-feira, 22 de janeiro, ao desvalorizar 0,37% para os 5.068,75 pontos, acompanhando o sentimento negativo das bolsas europeias. Ainda assim, a bolsa nacional acumula uma valorização de 7% desde o início do ano.
Na Europa, tal como em Lisboa, a negociação foi penalizada pelos sinais de desaceleração económica a nível mundial. Ontem confirmou-se o crescimento da China em 2018 - o pior em 28 anos, o que deixou o presidente chinês Xi Jinping preocupado - e a revisão em baixa das previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o conjunto do mundo e, em particular, para a Zona Euro, com reduções expressivas na expansão económica da Alemanha e da Itália.
O timing fez deste o tema central do Fórum Económico Mundial, em Davos, que se iniciou hoje. Há um ano, o FMI falava em "melhores perspetivas", mas agora a palavra de ordem é "enfraquecimento" do ciclo económico.
Em causa está a guerra comercial entre a China e os EUA, a travagem da economia chinesa, a instabilidade em vários países europeus como Itália e, em particular, o perigo de uma saída do Reino Unido da União Europeia sem acordo.
Ontem Theresa May prometeu um maior diálogo com os deputados britânicos numa tentativa de desbloquear o Brexit. Hoje Jeremy Corbyn, líder do Partido Trabalhista, avançou com uma proposta para que seja votada no Parlamento a possibilidade de um segundo referendo.
As bolsas asiáticas fecharam em baixa, contagiando a sessão na Europa em que o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, está a perder mais de 0,4%. Uma das praças mais penalizadas é a de Londres que desvaloriza 1%.
Em Lisboa, a maior parte das cotadas (11) fechou em queda esta sessão. As maiores descidas foram protagonizadas pelo BCP - que anunciou uma emissão de dívida subordinada perpétua - ao descer 1,28% para os 24 cêntimos e pela Galp Energia. As ações da energética desvalorizaram 1,6% para os 14,145 euros num dia em que o petróleo cede cerca de 3% com a desaceleração económica a antecipar uma menor procura pelo "ouro negro".
Ainda nas quedas, a EDP desvalorizou 0,1% para os 3,04 euros depois do CEO da EDP Brasil, Miguel Setas, ter dito numa entrevista à Bloomberg que a EDP pretende "dobrar de tamanho no Brasil até 2020".
Já a Sonae Capital foi uma das poucas cotadas (7) que escapou às perdas. As ações da empresa subiram 0,46% para os 87,9 cêntimos um dia depois de ser conhecido que ganhou a subconcessão para a exploração de um hotel na estação ferroviária de Santa Apolónia. As ações da holding Sonae SGPS subiram 0,99% para os 91,75 cêntimos.
(Notícia atualizada pela última vez às 16h52)
Na Europa, tal como em Lisboa, a negociação foi penalizada pelos sinais de desaceleração económica a nível mundial. Ontem confirmou-se o crescimento da China em 2018 - o pior em 28 anos, o que deixou o presidente chinês Xi Jinping preocupado - e a revisão em baixa das previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o conjunto do mundo e, em particular, para a Zona Euro, com reduções expressivas na expansão económica da Alemanha e da Itália.
Em causa está a guerra comercial entre a China e os EUA, a travagem da economia chinesa, a instabilidade em vários países europeus como Itália e, em particular, o perigo de uma saída do Reino Unido da União Europeia sem acordo.
Ontem Theresa May prometeu um maior diálogo com os deputados britânicos numa tentativa de desbloquear o Brexit. Hoje Jeremy Corbyn, líder do Partido Trabalhista, avançou com uma proposta para que seja votada no Parlamento a possibilidade de um segundo referendo.
As bolsas asiáticas fecharam em baixa, contagiando a sessão na Europa em que o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, está a perder mais de 0,4%. Uma das praças mais penalizadas é a de Londres que desvaloriza 1%.
Em Lisboa, a maior parte das cotadas (11) fechou em queda esta sessão. As maiores descidas foram protagonizadas pelo BCP - que anunciou uma emissão de dívida subordinada perpétua - ao descer 1,28% para os 24 cêntimos e pela Galp Energia. As ações da energética desvalorizaram 1,6% para os 14,145 euros num dia em que o petróleo cede cerca de 3% com a desaceleração económica a antecipar uma menor procura pelo "ouro negro".
Ainda nas quedas, a EDP desvalorizou 0,1% para os 3,04 euros depois do CEO da EDP Brasil, Miguel Setas, ter dito numa entrevista à Bloomberg que a EDP pretende "dobrar de tamanho no Brasil até 2020".
Já a Sonae Capital foi uma das poucas cotadas (7) que escapou às perdas. As ações da empresa subiram 0,46% para os 87,9 cêntimos um dia depois de ser conhecido que ganhou a subconcessão para a exploração de um hotel na estação ferroviária de Santa Apolónia. As ações da holding Sonae SGPS subiram 0,99% para os 91,75 cêntimos.
(Notícia atualizada pela última vez às 16h52)